Diante da recorrência de assaltos a banco registrados na Capital e na região nos últimos meses, a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), considera a possibilidade de que uma quadrilha esteja por trás dos crimes. Esta, de acordo com o delegado Flávio Stringueta, é uma das linhas de investigação adotadas pelos profissionais, uma vez que o modos operandi dos suspeitos se assemelha em grande parte das ações.

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Ao Olhar Direto, ele explicou que esta é apenas uma suspeita e que há outras hipóteses em investigação. “É importante destacar que, embora esta seja uma das suspeitas, isso não significa que a apuração é conduzida apenas nesse sentido. Mas é fato que as ações podem estar ligadas e serem desenvolvidas por uma quadrilha. Se for isso, ao desvendar um caso, desvendamos todos os outros”, disse.

No domingo (19), a agência do Banco do Brasil da Avenida Filinto Miller, em Várzea Grande, teve caixas e cofres arrombados. De acordo com a gerência do estabelecimento, todas as imagens de monitoramento interno foram perdidas. Ainda não se sabe o prejuízo causado. No local foi encontrado dinheiro furtado e três revólveres calibre 38.

O delegado do GCCO responsável pelo caso, Luiz Henrique Damasceno disse que as informações sobre a ocorrência seguem em sigilo para que as investigações não sejam atrapalhadas. Ele diz ainda que, embora um montante tenha sido divulgado por alguns veículos, o valor não é confirmado pela polícia. Na ação, além de forçar o acesso a dois cofres, os criminosos ainda desligaram os alarmes e o monitoramento. 

No dia 10 de março, um assaltante tambémtentou roubar uma agência do Sicoob instalada no Fórum de Várzea Grande. De acordo com a Polícia Militar (PM), a arma do vigilante foi roubada. Outras ações parecidas com essa foram registradas desde o início do ano no Banco do Brasil da Avenida Lava Pés, no Sicoob da Santa Casa de Misericórdia, Sicoob da Santa Casa, no Sicredi da Avenida do CPA.