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Interditada há quase 60 dias, ponte será liberada só para carros pequenos por risco de desabamento

Da Reportagem Local - Érika Oliveira

A Prefeitura de Cuiabá deu o pontapé inicial na obra de ação emergencial para a liberação do tráfego de veículos na Ponte Benedito Figueiredo, localizada na avenida Engenheiro Quidauguro, região do Coxipó, interditada há quase dois meses. Segundo o prefeito, Emanuel Pinheiro (PMDB), a ação paliativa vai permitir somente a trafegabilidade de veículos leves (até duas toneladas) pela via, caminhões e carretas continuarão proibidos de passar pelo local. 

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“Eu vim aqui para ver o que vai ser feito, vistoriar e pedir celeridade. Para a minha alegria, eu fiz um desafio para entregar até o dia 05 [de abril] e eles me garantiram que, se não chover, será possível entregar no máximo até o aniversário de Cuiabá”, afirmou o prefeito, durante uma vistoria in loco, realizada na manhã desta sexta-feira (31).  

Conforme o coordenador da Defesa Civil de Cuiabá, coronel Paulo Wolkmer, serão colocadas chapas metálicas na cabeceira da ponte – onde ocorre desbarrancamento –, que permitirão com segurança a passagem de veículos com até duas toneladas pela via.

“Até 2 toneladas as chapas suportam, se passar veículo pesado ela não suporta. Tudo tem um limite de ruptura, até caminhonete passa sem problema, o que não aguenta é caminhão e carreta. Por isso, o trafego será limitado apenas para veículos pequenos”, explicou.

A ponte Benedito Figueiredo foi interditada no dia 16 de fevereiro, por causa do risco de desbarrancamento de uma das suas cabeceiras. Ela interliga o Jardim Califórnia (Av. Beira Rio) ao bairro Cophema (Av. Quidalguro Fonseca) e funciona como uma importante alternativa à avenida Fernando Corrêa, principal artéria da região Sul da cidade.

Embora estivesse liberada para uso, a obra – que faz parte das obras de mobilidade urbana da Copa do Mundo de 2014 – ainda não foi entregue pelo Governo do Estado para a Prefeitura de Cuiabá. Deste modo, o reparo na cabeceira deveria ser feito pela Secretaria de Cidades (Secid), que chegou a ser notificada pela Prefeitura para informar o prazo previsto para a sua realização.

“Uma das justificativas [da Secid] é a questão do processo licitatório e, essa não é uma obra fácil, eu estava cobrando desde o momento em que interditamos, o que eles iriam fazer e quanto isso iria custar. No dia 16 de março ainda não tínhamos uma posição e a população estava pagando o pato, sendo penalizada, um transtorno danado principalmente no trânsito da Fernando Corrêa”, disse Emanuel Pinheiro.

“Eu resolvi intervir, porque talvez a nossa agilidade burocrática seja maior, então, eu chamei a equipe, sempre conversando com a Defesa Civil e nós entendemos que essa seria uma alternativa segura. Não passa carro pesado, vai passando carro pequeno que é o grosso e é a nossa preocupação. Então a gente resolve isso paliativamente, até que o Estado promova a obra de maneira definitiva”, completou.

O prefeito disse, ainda, que durante o período em que as chapas estiverem colocadas na cabeceira da ponte e, a Secid não tiver executado o reparo completo e definitivo da via, equipes da Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob) estarão permanentemente controlado o acesso de veículos à ponte, garantindo a segurança no local. 

 
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