Notícias / Cidades
Justiça libera unidade dos Correios mas funcionários mantém greve após vistoria constatar presença de pombos
Da Redação - André Garcia Santana
Embora a Justiça tenha desinterditado a unidade dos Correios do Cristo Rei, em Várzea Grande na segunda-feira (3), os servidores manterão a grave por tempo indeterminado até que haja uma garantia de que a entrada de pombos no local será impedida. Em vistoria feita ontem, após uma desinfecção realizada pela empresa, 10 animais foram encontrados na central. A presença é apontada como causa da morte do trabalhador Celso Luís, 43, enterrado no último final de semana após uma neurocriptococose, doença causada por fungos encontrados nas fezes das aves.
Leia mais:
- Servidores dos Correios protestam contra insalubridade após morte de colega por "doença do pombo"
- Com multa diária de R$ 50 mil, Justiça interdita prédio dos Correios após morte cerebral de servidor
Ao Olhar Direto, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios, Edimar Leite, explica que há três pautas sendo reivindicadas junto à instituição, que, até o momento, não apresentou solução para uma delas. “As questões da desinfecção e do atendimento médico estão caminhando e os exames começam a ser feitos na segunda feira. Mas precisamos de uma garantia de que a Central passará por uma mudança estrutural que impeça a volta dos pombos, se não, não adianta nada.”
Ele conta que o local foi desinterditado com base apenas no laudo da empresa que fez a desinfecção. No entanto, como constatado em vistoria, os bichos já retornaram e o Sindicato entrará com recurso pedindo que o juiz responsável avalie a situação. A primeira decisão, divulgada na quinta-feira (30), previa multa de R$50 mil reais diários em caso de descumprimento. “Fomos comunicados pela empresa só, mas já vamos entrar com um novo pedido. Mesmo que o prédio não estej interditado por dentro, manteremos a greve de fora.”
Sem previsão para retorno, os servidores tem se reunido com o vice-presidente de gestão de pessoas dos Correios, Heli Siqueira que veio de Brasília por conta do problema. Ele também está acompanhado por um engenheiro da instituição, que busca chegar a soluções estruturais. “Sabemos que estas providências não deverão ser finalizadas do dia para a noite, mas precisamos de uma garantia de que vão fazer alguma coisa.”
Morte cerebral e mobilização
O servidor Celso Luís, de 43 anos, teve morte cerebral constatada no domingo (26), após uma neurocriptococose, doença causada por fungos encontrados em fezes de pombo que ataca o sistema nervoso central. A contaminação, de acordo com os servidores, decorre da insalubridade do local. A família da vítima, ainda não permitiu que os aparelhos que o mantém vivo sejam desligados.
Em comunicado emitido na data eles alegaram que a instituição é negligente e que as denúncias relacionadas a infestação de pombos, ratos e escorpiões na unidade é freqüente. Diante da situação, os servidores decidiram em assembleia a paralisar as atividades, na terça-feira (28), para evitar que outras pessoas sejam contaminadas até que o problema seja resolvido.
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Ele conta que o local foi desinterditado com base apenas no laudo da empresa que fez a desinfecção. No entanto, como constatado em vistoria, os bichos já retornaram e o Sindicato entrará com recurso pedindo que o juiz responsável avalie a situação. A primeira decisão, divulgada na quinta-feira (30), previa multa de R$50 mil reais diários em caso de descumprimento. “Fomos comunicados pela empresa só, mas já vamos entrar com um novo pedido. Mesmo que o prédio não estej interditado por dentro, manteremos a greve de fora.”
Sem previsão para retorno, os servidores tem se reunido com o vice-presidente de gestão de pessoas dos Correios, Heli Siqueira que veio de Brasília por conta do problema. Ele também está acompanhado por um engenheiro da instituição, que busca chegar a soluções estruturais. “Sabemos que estas providências não deverão ser finalizadas do dia para a noite, mas precisamos de uma garantia de que vão fazer alguma coisa.”
Morte cerebral e mobilização
O servidor Celso Luís, de 43 anos, teve morte cerebral constatada no domingo (26), após uma neurocriptococose, doença causada por fungos encontrados em fezes de pombo que ataca o sistema nervoso central. A contaminação, de acordo com os servidores, decorre da insalubridade do local. A família da vítima, ainda não permitiu que os aparelhos que o mantém vivo sejam desligados.
Em comunicado emitido na data eles alegaram que a instituição é negligente e que as denúncias relacionadas a infestação de pombos, ratos e escorpiões na unidade é freqüente. Diante da situação, os servidores decidiram em assembleia a paralisar as atividades, na terça-feira (28), para evitar que outras pessoas sejam contaminadas até que o problema seja resolvido.