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MT tem a maior taxa do país em tráfico de drogas, aponta levantamento da FGV
Da Redação - Patrícia Neves
Dados da ferramenta Data Crime: 'Decoficando a a Segurança Pública no País' aponta que Mato Grosso registrou mais de 6,5 mil casos de tráfico de drogas resultando em uma taxa de 201,6, a maior do país no ano de 2015 considerando cada cem mil habitantes. A taxa ainda supera a média nacional, que chega a 80,2 a cada 100 mil habitantes. A ferramenta foi criada pela Fundação Getúlio Vargas e traça um panorama brasileiro sobre a área.
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Polícia cumpre 31 mandados em operação no combate ao tráfico de drogas
A análise dos dados aponta ainda que em Cuiabá, no período pesquisado, é a quinta do ranking. O DataCrime aponta um total de 794 ocorrências, resultando em uma taxa de 136,8 para cada cem mil.
O DataCrime é uma ferramenta de interpretação guiada por dados de segurança pública do Brasil. Ela apresenta um panorama da segurança no país, revelando de forma lúdica a realidade com números oficiais declarados pelo IBGE, pelo SUS, pelo Depen e pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública.
Para reforçar as ações de segurança no combate aos crimes, o Governo do Estado anunciou concurso público para mais 2,5 mil policiais (civis, militares e bombeiros). O edital deve ser lançado nos próximos dias.
Ainda conforme o Governo do Estado, em janeiro deste ano, para reforçar as ações de repressão qualificada aos crimes na fronteira - principalmente o tráfico - foi instalada a Delegacia Especial de Fronteira (Defron), em Cáceres (225 km a Oeste de Cuiabá).
“A fronteira estava dilacerada, abandonada. Agora a Defron vai subsidiar todo o sistema de segurança pública. Temos que mudar a história do país e de Mato Grosso”, declarou o secretário de Estado de Segurança Pública, Rogers Jarbas, na ocasião.
Segurança:
Em nota, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) contesta a informação divulgada pela pesquisa DataCrime da Fundação Getúlio Vargas e aponta erro no levantamento:
Veja íntegra:
Pesquisa somou dados de tráfico de drogas com uso e posse de entorpecentes
"A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) contesta a informação divulgada pela pesquisa DataCrime da Fundação Getúlio Vargas apontando Mato Grosso em primeiro lugar em taxa de tráfico de drogas, pois foram somados os casos de tráfico com posse e uso de entorpecentes.
O tráfico de drogas é um crime hediondo, cabe flagrante e pena de prisão em regime fechado, já a posse e uso de drogas é crime de menor potencial ofensivo, cabendo lavratura de termo circunstanciado de ocorrência, ou seja, a pessoa não fica presa por ter sido surpreendida consumindo ou portando drogas ilegais para o consumo.
Os dados informados pela Sesp ao Anuário Brasileiro de Segurança Pública apontam que no ano de 2015 foram registrados 2.663 casos de tráfico de drogas e 3.919 de posse e uso de entorpecentes.
A pesquisa em questão, erroneamente, somou os dados de 2015 de tráfico e posse e uso de drogas gerando 6.582 casos, com taxa de 201,6 casos a cada 100 mil habitantes, a maior do país. Contudo as taxas de tráfico e posse e uso são 81.5 e 120 a cada 100 mil habitantes.
O mesmo erro se repete em 2014. Foi divulgado na pesquisa DataCrime 5.763 casos e taxa de 178,7 a cada 100 mil habitantes. Contudo, naquele ano foram 2.905 registro de tráfico de drogas com taxa de 90,1 e 2.872 de posse e uso de entorpecentes, taxa de 89,1.
A própria pesquisa aponta o erro quando se compara os dados de tráfico de drogas e posse e uso de entorpecentes, pois os números se repetem".
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A análise dos dados aponta ainda que em Cuiabá, no período pesquisado, é a quinta do ranking. O DataCrime aponta um total de 794 ocorrências, resultando em uma taxa de 136,8 para cada cem mil.
O DataCrime é uma ferramenta de interpretação guiada por dados de segurança pública do Brasil. Ela apresenta um panorama da segurança no país, revelando de forma lúdica a realidade com números oficiais declarados pelo IBGE, pelo SUS, pelo Depen e pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública.
Para reforçar as ações de segurança no combate aos crimes, o Governo do Estado anunciou concurso público para mais 2,5 mil policiais (civis, militares e bombeiros). O edital deve ser lançado nos próximos dias.
Ainda conforme o Governo do Estado, em janeiro deste ano, para reforçar as ações de repressão qualificada aos crimes na fronteira - principalmente o tráfico - foi instalada a Delegacia Especial de Fronteira (Defron), em Cáceres (225 km a Oeste de Cuiabá).
“A fronteira estava dilacerada, abandonada. Agora a Defron vai subsidiar todo o sistema de segurança pública. Temos que mudar a história do país e de Mato Grosso”, declarou o secretário de Estado de Segurança Pública, Rogers Jarbas, na ocasião.
Segurança:
Em nota, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) contesta a informação divulgada pela pesquisa DataCrime da Fundação Getúlio Vargas e aponta erro no levantamento:
Veja íntegra:
Pesquisa somou dados de tráfico de drogas com uso e posse de entorpecentes
"A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) contesta a informação divulgada pela pesquisa DataCrime da Fundação Getúlio Vargas apontando Mato Grosso em primeiro lugar em taxa de tráfico de drogas, pois foram somados os casos de tráfico com posse e uso de entorpecentes.
O tráfico de drogas é um crime hediondo, cabe flagrante e pena de prisão em regime fechado, já a posse e uso de drogas é crime de menor potencial ofensivo, cabendo lavratura de termo circunstanciado de ocorrência, ou seja, a pessoa não fica presa por ter sido surpreendida consumindo ou portando drogas ilegais para o consumo.
Os dados informados pela Sesp ao Anuário Brasileiro de Segurança Pública apontam que no ano de 2015 foram registrados 2.663 casos de tráfico de drogas e 3.919 de posse e uso de entorpecentes.
A pesquisa em questão, erroneamente, somou os dados de 2015 de tráfico e posse e uso de drogas gerando 6.582 casos, com taxa de 201,6 casos a cada 100 mil habitantes, a maior do país. Contudo as taxas de tráfico e posse e uso são 81.5 e 120 a cada 100 mil habitantes.
O mesmo erro se repete em 2014. Foi divulgado na pesquisa DataCrime 5.763 casos e taxa de 178,7 a cada 100 mil habitantes. Contudo, naquele ano foram 2.905 registro de tráfico de drogas com taxa de 90,1 e 2.872 de posse e uso de entorpecentes, taxa de 89,1.
A própria pesquisa aponta o erro quando se compara os dados de tráfico de drogas e posse e uso de entorpecentes, pois os números se repetem".