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Mauro Mendes desconversa sobre candidatura em 2018: no momento, não estou debruçado sobre isso

Da Reportagem Local - Jardel P. Arruda/ Da Redação - Érika Oliveira

O possível retorno político de Mauro Mendes (PSB) vem sendo cogitado aos quatro cantos de Mato Grosso, principalmente em função de sua propensão a ser candidato ao Governo do Estado em 2018. O ex-prefeito de Cuiabá, por sua vez, tem sido cauteloso quanto ao assunto e afirma ser cedo para discutir o cenário das próximas eleições.

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“Fico feliz com o interesse do PSB. Porém, uma decisão de candidatura tem um longo caminho pela frente. No momento, não estou debruçado sobre isso. Não adianta eu ficar pensando em 2018, quando eu tenho problemas muito mais relevantes para pensar nas próximas semanas e meses”, disse Mauro Mendes, durante o encontro que reuniu as principais lideranças políticas de seu partido, nesta sexta-feira (07), em Cuiabá.

Apesar da fala de Mendes, a principal discussão do encontro do PSB foi justamente o desenho do próximo pleito, o que incluiu a confirmação do desejo do partido em lançar o ex-prefeito de Cuiabá como candidato à majoritária em Mato Grosso.

No entanto, Mauro Mendes disse que há outros nomes em potencial para a disputa.

“O partido seguramente tem muitas boas lideranças em Mato Grosso. Temos ex-prefeitos em diversos municípios, é um partido com cinco deputados, com secretários no atual governo de Pedro Taques. O PSB tem estatura para participar de uma eleição majoritária. Mauro Mendes é um bom nome, mas temos muitos outros também, que teriam estatura”, disse.

Especula-se que o receio de Mendes em lançar sua pré-candidatura estaria ligado ao fato do PSB fazer parte da base governista e, uma eventual candidatura ao Governo do Estado, significaria o rompimento da aliança com o PSDB de Pedro Taques.

Embora o presidente do PSB, Carlos Siqueira não tenha negado a possibilidade, Mendes assegurou que Taques ainda é a principal opção do grupo.

“Certamente que todo governador que está no exercício do mandato, tem uma lógica política de ser o candidato. Ele tem todas as condições para trabalhar, apresentar resultados e continuar no cargo que continua hoje. O PSB entende isto, mas sabemos que é muito cedo para ficar falando no processo do ano que vem”. 
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