As empresas de ônibus ainda tentam argumentar com o Sindicato dos Empregados do Transporte Coletivo a saída dos coletivos de suas respectivas garagens. Todos os veículos estão parados desde as primeiras horas desta sexta-feira (28) por conta da greve geral. Segundo a Pantanal Transportes, alguns motoristas tentaram iniciar a jornada de trabalho, mas foram impedidos de circular pelos sindicalistas.

Leia mais:
Empresas pedem apoio à Sesp para garantir que ônibus circulem na greve geral
 
“A gente maioria veio trabalhar, tem motoristas que querem sair. Mas os sindicalistas estão na frente e não querer deixar o carro sair. Não tivemos nenhum tipo de confusão, apenas um bate boca. Também não houve ameaças, mas eles disseram estar preocupados que manifestantes joguem pedras nos ônibus quando eles passarem pelo centro”, disse ao Olhar Direto o gerente operacional da Pantanal Transportes, Márcio Braga.
 
No local, duas viaturas da Polícia Militar fazem a segurança e estão de prontidão para atuar em caso de problemas. Nesta sexta-feira, a Secretaria de Segurança Pública (Sesp) reforçou as ações para evitar confrontos nos protestos. Equipes da Ronda Ostensiva Tático Móvel (Rotam), Regimento Montado e Batalhão de Operações Especiais (Bope) estão prontas para atuar, caso necessário.
 
“Estamos conversando para tentar que os ônibus saiam. A conversa com o sindicato continua. A imagem que eles queriam passar, já mandaram. Não tem necessidade de ficar segurando”, comentou o gerente. Ao todo, são 602 coletivos e 52 micro-ônibus que atendem 295 mil usuários em Cuiabá e Várzea Grande.

O presidente do Sindicato, Ledevino Conceição declarou ao Olhar Direto que a adesão dos trabalhadores é de 100%. Ele informou ainda que policiais militares estão nas portas das empresas de garagens de ônibus e que o protesto segue pacificamente. "Satisfação total com o movimento", garantiu.