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Sindicato de motoristas de ônibus estuda reduzir frota em adesão à greve geral do dia 30

Da Redação - Patrícia Neves

O Sindicato dos Motoristas Profissionais e Trabalhadores em Empresas de Transporte Terrestre de Cuiabá e Região (Stettcr) estuda reduzir a frota do transporte público na capital e Várzea Grande ou mesmo suspender as atividades pelo período de uma hora no próximo dia 30 de junho. Na capital, a concentração para o ato será realizada na Praça Ipiranga, a partir das 15h. 

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No Brasil, a data foi escolhida por centrais sindicais e movimentos populares para uma nova greve geral marcada em protesto contra as reformas da Previdência e Trabalhista e ainda contra o governo Michel Temer. 

Ao Olhar Direto, o presidente da categoria, Ledevino Conceição, explicou, nesta manhã, que os profissionais ainda irão debater sobre a forma de aderir ao protesto. "Já demos nossa contribuição na primeira edição [quando os serviços foram suspensos em 100%] e vamos aderir, mas com um diferencial dessa vez", explicou.  Diariamente, o sistema de transporte público disponibiliza 340 coletivos na capital e ainda 180 no intermunicipal (Várzea Grande/Cuiabá).

Em todo o Estado, os profissionais que atuam na rede bancária também aprovaram pela suspensão das atividades. 

Alex Rodrigues, vice-presidente do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso, a greve é um instrumento importante para demonstrar a insatisfação dos trabalhadores às reformas impostas pelo governo Michel Temer. "Este é o momento de pressionar e lutar pelos nossos direitos. O que está em jogo não são apenas os direitos trabalhistas e previdenciários. O que está em jogo é o futuro do país, o patrimônio nacional e a democracia", afirma o dirigente sindical.

Os docentes da Universidade Federal de Mato Grosso também já anunciaram a adesão ao movimento. Para o professor Maurício Couto, diretor da Regional Pantanal do Andes, esse será um momento importante de diálogo, em especial, com os estudantes. “Eu tenho a impressão de que muitos estudantes não estão percebendo que a bomba vai cair em cima deles. As reformas vão atingir profundamente seus direitos”, afirmou.
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