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Garis e motoristas entram em greve na capital e Cuiabá realiza ação emergencial para coleta

Da Redação - Patrícia Neves

Com a greve dos motoristas e garis, a Prefeitura de Cuiabá deu início a uma operação emergencial nesta terça-feira (27), para manter o serviço de coleta em atividade na capital. O sindicato que representa a categoria reclama do descumprimento de obrigações trabalhistas pela empresa contratada para executar o serviço em períodos anteriores aos da atual administração e alega risco de atraso nos salários. 

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Na tarde de ontem, decisão cautelar do Tribunal de Contas de Mato Grosso, determinou a retenção de repasses à empresa Ecopav Construções e Soluções Urbanas, sob argumentação de que a auditoria do órgão detectou irregularidades na execução do contrato no período de janeiro a novembro de 2016.

Ainda conforme a Prefeitura de Cuiabá, o Executivo já havia rescindido o contrato com a Ecopav desde o início de junho e convocado a segunda colocada na licitação, a empresa Locar.  Uma das condicionantes era a manutenção dos trabalhadores. 

A rescisão com a Ecopav ocorreu a pedido da empresa que alegou não mais ter condição de estabelecer o equilíbrio financeiro. Caso o aumento fosse concedido, o contrato de R$ 1,6 mi mensal passaria para R$ 1,9 mi.

Em nota, a Prefeitura de Cuiabá, garantiu que além da ação emergencial, também negocia com o sindicato dos profissionais da coleta, com a Ecopav e sua substituta, e também com o TCE-MT uma solução para a questão. 
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