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Manifestantes iniciam protesto contra reformas de Temer e expectativa é de 4 mil pessoas

Da Redação - Wesley Santiago/Fabiana Mendes / Da Reportagem Local - Letícia Ferro Ferraz

Os manifestantes que protestam contra as reformas trabalhistas e a favor de eleições diretas para presidente da República continuam a agenda programada para esta sexta-feira (30), quando teve início mais uma greve geral em todo o país. Em Cuiabá, eles se reuniram no fim desta tarde, na Praça Ipiranga, onde iniciaram o ato. A expectativa é que aproximadamente quatro mil pessoas estejam no protesto.

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Ao Olhar Direto, o presidente do Sindicado dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep), Henrique Lopes, ressalta que o objetivo é integrar os trabalhadores à greve geral que foi convocada pelas centrais sindicais brasileiras. Ele ressalta que os protestos são contra as reformas. “O principal objetivo é demonstrar a indignação e mandar um claro recado para deputados e senadores. Contudo, caso haja mudanças, eles serão os responsáveis.”

Segundo o subcomandante do 1º Batalhão de Polícia Militar, Major Cabral, cerca de 1 mil pessoas são esperadas. Para garantir Pacificidade do protesto, foram empregados policiais do Batalhão de Transito e de Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam), totalizando ao todo 40 militares. 

Da cidade de Poconé, a estudante Jadyelle Silva, veio à praça  como forma de apoio aos professores da rede estadual. “Eu vim para acompanhar a luta de nossos professores que protestam por um salário mais justo. Além disso, temos que lutar contra as reformas”
Durante a manhã desta sexta-feira, o movimento dos Trabalhadores Sem Terra bloqueou diversos pontos de rodovias em Mato Grosso. Na BR-364, foram interditados pontos nos municípios de Jaciara e Jangada.
 
O Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (Seeb/MT) está em greve desde a madrugada de hoje, quando começou a greve em todo o país. Apenas os caixas de autoatendimento funcionam. Além das reformas, a categoria bancária protesta contra a privatização dos bancos públicos, que antes mesmo de ser aprovada no Congresso Nacional, já está em andamento com os processos de reestruturação e programas de demissões incentivadas.
 
Para o presidente do Seeb/MT, Clodoaldo Barbosa, só cruzando os braços para barrar essas reformas propostas por Temer. “Só com a greve geral e com toda a classe trabalhadora na rua manifestando a nossa indignação à tamanha atrocidade com a legislação trabalhista é possível reverter esse retrocesso, que compromete a geração de empregos e renda dos brasileiros.“

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Atualizada as 16:45h
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