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Com documentos falsos, golpista consegue empréstimo de R$ 28 mil em nome de servidor público

Da Redação - Wesley Santiago

Um golpista conseguiu fazer dois empréstimos, no valor total de R$ 28 mil, em nome do servidor público e jornalista, Adilson Rosa. Utilizando documentos falsos em nome da vítima, o criminoso obteve êxito em duas tentativas, mas só foi ‘descoberto’ quando tentava realizar mais uma. O prejuízo poderia ter ultrapassado R$ 50 mil. Até uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) falsa foi utilizada para praticar o estelionato, em Cuiabá.

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O dono da empresa que digitou a proposta, Gilderson Porto, explicou ao Olhar Direto que “o homem fez o empréstimo pelo Banco Daycoval e assinou o contrato apresentando documentos falsos. O banco acabou aprovando e mandando o dinheiro para a conta que ele passou da caixa, que também abriu no nome do Adilson”.
 
Adilson Rosa contou à reportagem que só foi avisado do golpe na terceira tentativa do criminoso: “O banco ligou para fazer a confirmação de um empréstimo, achei estranho e disse que não estava fazendo nenhum. Nisto, descobriu que ele já tinha conseguido um de R$ 25 mil e outro de R$ 2,8 mil. Na terceira vez, ele tentou um de R$ 26 ou R$ 28 mil”.
 
Para conseguir pegar o dinheiro na conta da Caixa, que também abriu utilizando os documentos falsos, o criminoso passou uma conta qualquer para que a operação não fosse realizada e o banco pedisse outra para repassar o valor. Sendo assim, quando o montante caiu, ele fez a retirada.
 
Gilderson acrescenta que só a partir deste momento eles desconfiaram do golpe: “A pessoa desapareceu. Tentamos contato e não conseguimos, o endereço que eles no deu em um comprovante, que também era falso, não existia e o suposto filho do qual passou o telefone também sumiu”.
 
O golpista chegou até a falsificar uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) no nome do servidor público: “Nem carteira de motorista eu tenho, até isso acabei ganhando de ‘presente’”, disse Adilson, que registrou um boletim de ocorrências (BO) contra o criminoso e também para se precaver do prejuízo de quase R$ 28 mil. O caso é investigado pela Polícia Judiciária Civil (PJC).

A assessoria de imprensa do Banco do Brasil, onde Adilson Rosa possui conta, informou ao Olhar Direto que não há registro de empréstimo no CPF indicado. Ressaltou ainda que a operação foi feita por um outro banco e se colocou à disposição do cliente.

Corrigida às 16h44 do dia 31/07/2017.
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