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Gravada por assassinos, execução de taxista pode ter sido motivada por briga entre facções

Da Redação - André Garcia Santana

Torturado e degolado na noite de terça-feira (8), o taxista Douglas da Silva Dantas, 34, teve sua execução filmada pelos assassinos, que, em gravação, afirmam pertencer a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC). As imagens da vítima, que seria do Comando Vermelho (CV), amordaçada e imobilizada, caída no chão, circularam pelo Whatsapp e foram enviadas à familiares do homem pouco antes de sua morte.

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O caso, inicialmente atendido pela delegada Alana Cardoso, será investigado agora pelo delegado Alexandre Vicente, da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP). De acordo com a Polícia Civil, a investigação ainda está no início, por isso nenhum dos suspeitos foi identificado.
 
Após receberem as filmagens, familiares da vítima denunciaram o caso a Polícia, que encontrou o corpo de Douglas nas proximidades da lagoa do Aterro Sanitário do Barreiro Branco, em Cuiabá, na manhã desta quarta-feira (9). Na gravação também é possível ouvir que um dos homens presentes recebe um áudio, no qual é orientado a filmar o homicídio.

A vítima, que possui três passagens criminais, foi localizada dentro de seu veículo VW Gol, de cor vermelha. Testemunhas informaram que Douglas teria ligação com a facção criminosa Comando Vermelho.
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