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PF deflagra operação sobre fraudes em agenciamento de passagens aéreas após superfaturamento na IFMT

Da Redação - Vinicius Mendes

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (17) a Operação Mark Up, com o objetivo de apurar fraudes no agenciamento de passagens aéreas para órgãos públicos federais. Os trabalhos foram iniciados em Cuiabá, pela Controladoria Regional da União, que fiscalizou agenciamentos no Instituto Federal de Mato Grosso.

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Estão sendo cumpridos sete mandados de busca e apreensão em empresas de agenciamento de passagens aéreas e residências de seus dirigentes em Chapecó (SC). A operação teve início a partir de trabalho desenvolvido pela Controladoria Regional da União em Cuiabá (MT), em decorrência de fiscalização que verificou o superfaturamento no agenciamento de passagens ao Instituto Federal de Mato Grosso.

As primeiras informações passadas pela assessoria da Polícia Federal é de que a fiscalização teria ocorrido na Universidade Federal de Mato Grosso, porém, às 9h30, a informação foi corrigida. 

No curso da investigação conduzida em Mato Grosso pela PF, com apoio da CGU, foi verificado que a fraude estaria sendo praticada em outros órgãos federais e chegaria ao prejuízo de R$ 8 milhões. A partir da deflagração da operação em Santa Catarina, sede das empresas investigadas, será possível determinar quais outros estados da federação foram atingidos pela fraude.
 
Por ordem do Juízo da 7ª Vara Criminal de Cuiabá (MT), além dos mandados de busca e apreensão, foram determinados bloqueios de valores em contas bancárias e restrições em imóveis e veículos registrados em nome das empresas investigadas e seus representantes.
 
O nome
 
Mark Up é um termo usado em economia para indicar quanto do preço do produto está acima do seu custo de produção e distribuição. No caso, o nome foi adotado em alusão ao superfaturamento de passagens aéreas, onde são embutidos valores indevidos, sem que o ente público tenha conhecimento do valor correto praticado pelas companhias aéreas.
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