Jhony Marcondes, de 41 anos, afirmou que estava sob efeito de álcool no momento em que matou Adriana Aparecida de Siqueira, de 41, e a filha da vítima, Andresa Maria Vilharga da Siqueira, de 19 anos, na madrugada da última terça-feira (22), no bairro CPA II em Cuiabá. Ele afirmou que não se lembra de como matou a enteada.
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Em depoimento à Polícia Civil, Marcondes disse que ele e Adriana discutiram depois que ele descobriu mensagens da mulher, ao acessar o Facebook pelo celular dela, acreditando que ela o estaria traindo. Conforme o preso, a mulher desferiu um golpe de bengala nele e após isso pegou o martelo e a golpeou. O preso foi encaminhado à audiência de custódia nesta quarta-feira (23).
As vítimas, Adriana e Andresa, eram irmã e sobrinha do investigador de polícia, João Bosco de Siqueira Junior, lotado na Academia de Polícia (Acadepol). O velório das duas foi realizado na manhã desta quarta-feira (23), na Capela Jardins, em Cuiabá.
O caso
Adriana Aparecida de Siqueira e Andresa Maria Vilharga da Siqueira, mãe e filha, foram assassinadas no início da manhã desta terça-feira (22), no bairro CPA II, em Cuiabá. O autor do crime, identificado como Jhony Marcondes, 41 anos era companheiro da mulher mais velha e fugiu do local logo após o homicídio.
Adriana teria conhecido Jhony por meio de um conhecido em comum, enquanto Jhony ainda estava preso. Os dois começaram a se relacionar por meio de cartas e quando Jhony foi solto o relacionamento continuou. Familiares afirmam que Adriana era contantemente agredida por Jhony.
Na madrugada de terça-feira, o suspeito teria utilizado um martelo e um objeto perfurante para assassinar as vítimas, que tiveram o rosto desfigurado. Ele foi preso ainda no final da manhã de terça, no bairro Pedregal, em Cuiabá. Aos policiais ele assumiu o crime e disse que teria estuprado Adriana antes de matá-la.