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Blairo Maggi critica decisão do MPF de acatar colaboração unilateral e assegura que jamais utilizou meios ilícitos

Da Redação - Ronaldo Pacheco

 
O ministro da Agricultura e Pecuária, senador mato-grossense Blairo Maggi (PP), divulgou nota de esclarecimento em que critica a decisão da Procuradoria Geral da República (PGR) de denunciá-lo  com base em “acordos de colaboração unilaterais” e assegurou que jamais utilizou meios ilícitos em sua vida pública. Ele também afiançou que não houve pagamento ao ex-secretário Éder Moraes Dias, de Fazenda, para mudar conteúdo do seu depoimento em que denunciava a suposta compra de vaga no Tribunal de Contas do Estado (TCE) de Mato Grosso.
 
Num ataque frontal ao Ministério Público Federal, ele repudiou a tese sustentada pelo procurador geral da República, Rodrigo Janot, de que seria chefe da organização criminosa que comandou Mato Grosso, desde 2003 até 2014. “Repudio ainda a afirmação de que comandei ou organizei esquemas criminosos em Mato Grosso. Jamais utilizei de meios ilícitos na minha vida pública ou nas minhas empresas”, protestou Maggi.
 
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“Entendo ser lamentável os ataques à minha reputação, mas recebo com tranqüilidade a notícia da abertura de inquérito, pois será o momento oportuno para apresentação de defesa e, assim, restabelecer a verdade, pois definitivamente acredito na Justiça”, afiançou Maggi, que foi duas vezes governador de Mato grosso (2003-2006 e 2007-10).
 
Blairo Maggi disse que nunca autorizou  ações ilícitas dentro e fora de governo. “Jamais houve ação, minha ou por mim autorizada, para agir de forma ilícita dentro das ações de Governo ou para obstruir a justiça. Jamais vou aceitar qualquer ação para que haja "mudanças de versões" em depoimentos de investigados”, sintetizou Maggi.
 
 Veja a íntegra da nota.
 
 
NOTA À IMPRENSA
 
Deixo claro, desde já, que causa estranheza e indignação que acordos de colaboração unilaterais coloquem em dúvida a credibilidade e a imagem de figuras públicas que tenham exercido com retidão, cargos na administração pública. Mesmo assim, diante dos questionamentos, vimos a público prestar os seguintes esclarecimentos:
 
1. Nunca houve ação, minha ou por mim autorizada, para agir de forma ilícita dentro das ações de Governo ou para obstruir a justiça. Jamais vou aceitar qualquer ação para que haja "mudanças de versões" em depoimentos de investigados. Tenho total interesse na apuração da verdade. Qualquer afirmação contrária a isso é mentirosa, leviana e criminosa.
 
2. Também não houve pagamentos feitos ou autorizados por mim, ao então secretário Eder Moraes, para acobertar qualquer ato. Por não ter ocorrido isto, Silva Barbosa mentiu ao afirmar que fiz tais pagamentos em dinheiro ao Eder Moraes.
 
3. Repudio ainda a afirmação de que comandei ou organizei esquemas criminosos em Mato Grosso. Jamais utilizei de meios ilícitos na minha vida pública ou nas minhas empresas.
 
4. Sempre respeitei o papel constitucional das Instituições e como governador, pautei a relação harmônica entre os poderes sobre os pilares do respeito à coisa pública e à ética institucional.
 
5. Por fim, entendo ser lamentável os ataques à minha reputação, mas recebo com tranqüilidade a notícia da abertura de inquérito, pois será o momento oportuno para apresentação de defesa e, assim, restabelecer a verdade, pois definitivamente acredito na Justiça.

 
Blairo Maggi
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