Dispostos a saírem de licença por 121 dias para tratamento de saúde, os deputados Wagner Ramos (PSD), Joaquim Baiano Filho (PSDB) e Ondanir Bortolini Nininho (PSD) foram “convencidos” a permanecer na Assembleia Legislativa até que a delação premiada do ex-governador Silval Barbosa (PMDB) seja digerida. Wagner Ramos teria prontinho um pedido de licença médica, sob o argumento de que está com obesidade mórbida e hipertensão arterial, entre outras doenças, necessitando de tratamento, com urgência. Detalhe: o Poder Legislativo possui médicos concursados à disposição dos parlamentares, servidores e até visitantes, com plantão permanente no Edifício Dante Martins de Oliveira. Aparentemente, existe um pacto entre os deputados estaduais da atual legislatura (que fizeram parte da passada) de se defenderem mutuamente. Ramos, Nininho e Baiano Filho aparecem na delação premiada de Silval, homologada pelo STF. Nenhum deles se manifestou publicamente sobre o fato até o momento.