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Laudo aponta morte por asfixia e família nega que mãe tenha espancado filha de um mês

Da Redação - Wesley Santiago

O atestado de óbito da menina de apenas um mês e 23 dias, que morreu no último domingo (03), no bairro João Bosco Pinheiro, em Cuiabá, apontou que a vítima morreu por broncoaspiração e asfixia mecânica, praticamente descartando que a mãe tenha espancado a menor. Durante atendimento, a equipe médica apontou que havia sinais de espancamento, o que levantou a hipótese de crime. A família nega as acusações

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Segundo o laudo do Instituto Médico legal (IML), publicado pela irmã da vítima (Bruna Costa) em seu perfil do Facebook, a menina morreu por asfixia mecânica e broncoaspiração. Ainda não se sabe se ela teria engasgado com o leite ou por conta de algum refluxo, o que deverá ser revelado no laudo completo, que tem até 30 dias para ficar pronto. Porém, isso praticamente afasta a hipótese de que ela tenha matado a bebê.
 
Em seu perfil no Facebook, Bruna Costa também publicou um vídeo (veja no fim da matéria) dizendo que a mãe não era culpada: “Isso foi uma mentira, nosso advogado está entrando com um processo contra quem falou essa mentira contra a gente. Contra o sentimento de uma mãe não se brinca. Quem conhece a minha mãe, sabe que ela não é capaz de fazer isto. Minha mãe é inocente”.
 
A reportagem tentou entrar em contato com a família, mas até a publicação desta reportagem não houve resposta.
 
O caso
 
Uma menina de apenas um ano e 23 dias morreu na noite do último domingo (03), no bairro João Bosco Pinheiro, em Cuiabá. A suspeita era de que a própria mãe dela, O.M.S., 44 anos, havia matado a filha, já que o médico apontou sinais de violência contra a vítima. Aos PMs, a acusada disse que a criança começou a sangrar pelo nariz e não conseguiu respirar. A Polícia Judiciária Civil (PJC) investiga o caso.
 
Narra o boletim de ocorrências que uma equipe da Polícia Militar foi acionada para seguir até uma casa, no bairro supracitado, onde um bebê de apenas um ano teria falecido. A mãe relatou que a filha começou a sangrar pelo nariz e que não conseguia respirar, tendo vindo a óbito.
 
A equipe então verificou o local onde a criança estava e a cama tinha vestígios de sangue. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada e o médico constatou – ao examinar a menina de um ano e 23 dias – que havia sinais de violência contra a criança.
 
A mãe então recebeu voz de prisão e foi encaminhada para a Central de Flagrantes. Porém, antes disto, ela teve de ser medicada na Policlínica do Planalto. O caso foi registrado como homicídio doloso, quando há intenção de matar.

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