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Ministério Público determina que Polícia Militar realize novas diligências sobre caso do tenente Scheifer

Da Redação - Vinicius Mendes

O Ministério Público determinou que a Corregedoria da Polícia Militar realize novas diligências para apurar a morte do tenente Scheifer, atingido por um tiro de arma de fogo de um colega do Bope no último dia 13 de maio. A princípio a alegação dos policiais envolvidos era de que a morte teria ocorrido em um confronto, no entanto o inquérito apontou que o confronto foi inventado.

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Após a conclusão do inquérito, a Corregedoria da PM analisou os laudos, que apontaram que Scheifer morreu vítima de um tiro disparado pela arma de um colega do Bope enquanto faziam vigia em uma área suspeita. O então corregedor-geral da Polícia Militar, coronel Carlos Eduardo Pinheiro da Silva, na época encaminhou o inquérito à Justiça Militar e solicitou ao Ministério Público que novas diligências fossem realizadas para apurar melhor o caso.

O inquérito já foi encaminhado para a Corregedoria, para que as novas diligências sejam realizadas e então ele seja remetido novamente à Justiça. A PM ainda disse que só haverá nova manifestação após a conclusão das apurações, e aprofundamento das investigações. A data das novas diligências, no entanto, ainda não foi confirmada.

O caso

O tenente Scheifer foi alvejado no abdome enquanto participava da operação de buscas pelos criminosos no Distrito de União do Norte, próximo a Peixoto do Azevedo (695 km de Cuiabá). A vítima havia integrado o batalhão há pouco tempo, depois de deixar o Grupo Especial de Fronteira (Gefron).

 A princípio, a história repassada pelos colegas de Scheifer era de que ele teria sido atingido durante um confronto com a quadrilha. No entanto, no último mês de agosto o corregedor-geral da Polícia Militar na época, coronel Carlos Eduardo Pinheiro da Silva, afirmou ao Olhar Direto que o tenente morreu vítima de um disparo feito por um de seus colegas durante um patrulhamento. Por causa disso ele solicitou novas diligências.

Antes da morte do policial, os militares da região e do Bope haviam capturado quatro homens suspeitos de integrarem a mesma quadrilha. Essas prisões levaram à apreensão de armas, entre as quais dois fuzis 556, e munições.
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