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Taques diz que sem os R$ 496 milhões do FEX, terá dificuldades para pagar salários dos servidores

Da Redação - Carlos Gustavo Dorileo

 O governador Pedro Taques (PSDB) disse que sem os R$ 496 milhões que aguarda receber do Auxílio Financeiro de Fomento às Exportações (Fex) o estado terá dificuldades para pagar os salários do mês de novembro. Ele segue aguardando a aprovação do projeto no congresso para conseguir receber o recurso antes do dia 10 de dezembro, data limite para o pagamento sem atraso.

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Em entrevista a Rádio Vila Real na manhã desta sexta-feira (1), o governador afirmou que confia na aprovação do projeto para liberar os R$ 1,9 bilhão referente ao FEX destinados aos estados e aos municípios. Do montante, Mato Grosso tem direito a R$ 496 milhões.

“Sem o FEX nós estaremos em dificuldades para pagar os salários, mas estamos confiantes na aprovação na semana que vem. Não quero trabalhar com possibilidades ou hipóteses”, afirmou o governador.

O chefe do executivo esteve viajando para Brasília nas últimas semanas para conversar com o presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia (DEM-RJ) e do Senado Eunicío Oliveira (PMDB-CE), além presidente Michel Temer (PMDB) sobre a liberação do recurso.

O deputado federal mato-grossense Fábio Garcia (sem partido) protocolou há nove dias um requerimento de urgência solicitando a apreciação do Projeto de Lei n° 8.965 que dispõe sobre a prestação de Auxílio Financeiro para Fomento das Exportações (FEX), porém a votação da urgência e do mérito não ainda não foi colocada em pauta.

Após ser aprovada na Câmara, o projeto irá para o Senado e terá que ser sancionado pelo presidente Michel Temer para o recurso ser liberado.

Nesta semana, o governador anunciou que conseguiu a liberação de uma dívida de R$ 110 milhões da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e que o dinheiro deve estar na conta do estado na semana que vem.

O governador, agora espera o recurso do FEX para conseguir quitar a folha salarial dos servidores sem precisar fazer escalonamento, como vem fazendo desde o mês de outubro. 
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