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Taques incentiva secretários a serem candidatos e vai substituí-los com indicações políticas

Da Redação - Ronaldo Pacheco

As nuvens carregadas vão passar e, em 2018, dias melhores virão para o governo de Mato Grosso, o que deve contribuir para a gestão alcançar avalições positivas e, também, para a imagem dos que compõem o staff. A tese é susentada pelo governador José Pedro Taques (PSDB) ao considerar legítimo que todos que desejarem possam enfrentar o ronco das urnas, em outubro do próximo ano.
 
O governador afirmou que tomou medidas profiláticas para melhorar a situação econômica de Mato Grosso e do governo. “Todos os estados passaram por problemas financeiros. Mas eu sou otimista e, no ano que vem, teremos o um ano muito melhor, porque fizemos a nossa lição de casa [ajuste fiscal] para termos condições de gestão mehoradas”, afiançou o chefe do Poder Executivo, durante a 11ª Caravana da Transformação, em Rondonópolis.
 
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Mesmo prevendo o melhorias para o futuro, ele observa ser por questão de mérito e não de sorte. “Eu não sou Mãe Diná, Walter Mercado ou professor [babalorixá] King. Temos planejamento. Nós aprovamos a emenda da PEC do Teto de Gastos, para que tenhamos sobras”, argumentou o chefe do Poder Executivo.
 
Pedro Taques lembrou que com apoio da Assembleia Legisaltiva, melhorou os incentivos, agora adotados por cadeias produtivas. “Temos os projetos de lei do Pró Madeira, Pró Leite, Pró Feijão, Pró Milho, Pró Tilápia, Pró Madeira em Tora, Pró Suíno e outros. São leis setoriais que fomentam o desenvolvimento de Mato Grosso”, afirmou Tauqes, para a reportagem do Olhar Direto.
 
Candidaturas
 
Pelo menos nove assessores do primeiro escalão do governo, de forma explícita ou tácita, demonstram disposição em colocarem seus nomes para apreciação do eleitorado de Mato Grosso, para cargos proporconais. “Quem será candidato? Não sei. Mas tem que ser candidato, porque a democracia exige candidatos novos. E as pessoas que desejarem, têm que se candidatar. Vamos respeitar o prazo legal”, ponderou Taques, dando a enender que 5 de abril é o último suspeiro para quem deseja se desincompatibilizar.
 
Quem sair, será substituído por nomes indicados pelo futuro arco de alianças de Taques. “Os critérios para substituição ainda vamos debater com o nosso campo político. Mas, por favor, calma! Cada dia com a sua agonia”, encerrou Taques.
 
São dados como certos para disputar votos, em 2018, os secretários de Estado das Cidades, deputado Wilson Santos (PSDB); da Casa Civil, deputado Max Russi – vai trocar o PSB pelo DEM; da Educação, Marco Aurélio Marrafon (PSDB); de Infraestrutura, Marcelo Duarte Monteiro (PSD); de Agricultura Familiar, Suelme Evangelista Fernandes (PSB), e o presidente do Insituto de Terras do Estado (Intermat), Cândido Teles.
 
Com menor intensidade, outros são especulados nos bastidores do  Palácio Paiaguás e do Edifício Dante Martins de Oliviera: os secretários de Estado da Ciência e Tecnologia, ex-vereador Domingos Sávio; de Estado de Comunicação, jornalisa Kleber Lima; de Desenvolvimento Econômico, Carlos Avalone Júnior; e adjuntos da Casa Civil, Paolla Reis e Carlos Brito de Lima; e adjunto de Assistência Social, José Rodrigues Souza Júnior.
 
Existem outros nomes citados, internamente, mas sem ressonância nem mesmo nos órgãos aos quais pertencem. Pedro Taques disse que na democracia ninguém pode "passar vontade" de sair candidato.
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