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Luiz Soares afirma que “o pior já passou” e destaca que orçamento da saúde chega a 14% pela primeira vez

Da Reportagem Local - Ronaldo Pacheco

Ponto nevrálgico da administração de Mato Grosso, a saúde pública vai “virar a chave” em 2018, com melhor gestão, mais recursos e a certeza de que o pior já passou. A avaliação partiu secretário de Estado de Saúde, ex-deputado Luiz Vitório Soares, antes de se reunir com a equipe gestora da SES, no auditório das Araras do Hotel Fazenda Mato Grosso, nesta terça-feira (19).
 
O titular da SES lembrou que, pela primeira vez na história, a Lei Orçamentária Anual (LOA) de Mato Grosso, para 2018, por determinação do governador José Pedro Taques (PSDB), está assegurado recurso de 14% para saúde estadual. “Certamente o pior já passou. Há mais de 10 anos as interpretações dadas pelas sucessivas gestões da Secretaria de Estado de Planejamento [Seplan] e governadores, sobre o texto da Constituição Federal de 12% das receitas correntes líquidos para a saúde, era considerado teto; quando, a rigor é o piso ou no mínimo. Já 2018, chega com 14%”, ponderou ele.  

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A confiança de Luiz Soares na equipe salta aos olhos, notadamente pelo compromisso com o Sistema Único de Saúde (SUS). “Creio que a grande conquista foi a formação de um time apaixonado pelo SUS. E hoje temos o time jogando junto. Todos sabem o que fazer e todos têm paixão pelo SUS”, afirmou ele, para a reportagem do Olhar Direto.
 
Luiz Soares fala com empolgação da equipe por considerar que ninguém fala sozinho. “Ninguém toca sozinho. São muitas as dificuldades. Era preciso ter um time. No período de 60 dias a gente conseguiu organizar esse time. O melhor das últimas décadas”, enalteceu Luiz Soares, que nem liga em ser chamado pelo apelido de adolescência – Luizinho Cabeção.


 
A ampliação da verba em 14%, na LOA, para ele, significa um avanço de décadas. “O corpo vai caber dentro da roupa. O corpo da saúde pública de Mato Grosso vai caber dentro da Lei Orçamentária. [No decorrente deste ano] Às vezes até tinha o dinheiro, mas não tinha orçamento. Não tinha como empenhar, liquidar a despesa e efetuar o pagamento. Aí vinha a correria para arrumar o orçamento. Para 2018, está justinho, mas vai caber”, sintetizou o secretário de Saúde.
 
E, num contexto ampliado, o aumento dos recursos, segundo Soares, representam a vontade de Pedro Taques em “virar a chave” da saúde de Mato Grosso. “Um grande sinal que o governador Pedro Taques dá para a virada da chave da saúde, que, aliás, ele se cobra de forma permanente. Temos muitas entregas, mas a saúde deixava a desejar e, assim, a virada de chave começa com orçamento adequado. E aí torcer para que a economia do país melhore, como tem dados sinais”, complementou Soares.
 
Antes de assumir a SES, Luiz Soares foi três vezes deputado estadual, relator geral da Constituição de Mato Grosso (1989); presidente do PSDB de Mato Grosso e vice-presidente da Executiva Nacional; senador da República e vice-prefeito de Cuiabá; e, ainda, secretário de Saúde de Cuiabá e Várzea Grande.
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