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Notícias / Cidades

Empresa onde crianças morreram afogadas já foi multada por extração ilegal de cascalho

Da Redação - Wesley Santiago

A empresa, que é dona da área onde duas crianças, de cinco e sete anos, morreram afogadas na última quarta-feira (27), em Rondonópolis (215 quilômetros de Cuiabá), já foi multada pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente do município por extração ilegal de cascalho da área onde se formou o lago.

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Em nota, a prefeitura informou que a lagoa formada em um terreno próximo ao Residencial Magnólia é particular. Além disto, ainda acrescentou que “a empresa licitada para a construção do Residencial Magnólia pela Caixa Econômica Federal, Construtora Ávida, foi multada ao final da construção das casas do residencial por extração ilegal de cascalho da área onde se formou o lago”.
 
Ainda conforme a prefeitura, a empresa era obrigada a elaborar e executar um Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (Prad), recompondo o solo no local, dando a entender que a tragédia poderia ter sido evitada. A questão hoje está na Justiça e tramita na Terceira Vara Civil de Rondonópolis.
 
Por fim, através de sua assessoria de imprensa, a prefeitura lamentou a morte das duas meninas, que foram identificadas como Maria Eduarda Nunes de Melo, de sete anos e Grazyelli Cintra, de cinco anos.
 
O caso
 
Maria Eduarda Nunes de Melo, de sete anos e Grazyelli Cintra, de cinco, nadavam em um açude, no bairro Jardim Magnólia, em Rondonópolis (215 quilômetros de Cuiabá), quando se afogaram e morreram. As duas, que são vizinhas, estariam brincando juntas. Chove muito na região há alguns dias e, por conta disto, o açude se formou.
 
O corpo de Maria Eduarda foi enterrado nesta quinta-feira, no Cemitério Lourencinho, em Rondonópolis. Já Grazyelli Cintra tem o sepultamento marcado para às 16h30.  
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