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Polícia Civil apreende carro usado na fuga de assassinos de prefeito de Colniza

Da Redação - Fabiana Mendes

A Polícia Judiciária Civil apreendeu, nesta quinta-feira (25), um veículo Hyundai HB20, cor branca, no município de Colniza (1.065 km de Cuiabá), supostamente usado na fuga dos criminosos envolvidos na morte do prefeito da cidade, Esvandir Antonio Mendes, 61, e da tentativa contra o secretário Admilson Santos, 41, em dezembro de 2017.

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A ação faz parte da a 2ª fase da operação Pururuca, referente a atos do inquérito complementar 356/2017 que investiga o crime. De acordo com o delegado à frente do caso, Edison Pick, o automóvel guarda relação direta com o crime porque serviu para auxiliar a fuga dos criminosos. “O veículo foi utilizado pelo adolescente apreendido para buscar os executores no local onde esconderam o carro que foi usado na execução do prefeito”.

Conforme a assessoria, nesta sexta-feira (26), a Polícia Civil realiza outros atos, requisições, cumprimento de mandados e demais diligências que continuarão até a próxima semana. “Como os principais autores do homicídio já foram identificados e presos, na fase atual o objetivo é investigar a organização criminosa que deu respaldo ao crime”, explica.

O caso / Indiciamentos

A ação integra os trabalhos de elucidação do crime que aconteceu no dia 15 de dezembro. Na ocasião, o prefeito conduzia uma Toyota SW4 preta quando foi interceptado pelos criminosos, em um veículo SUV, preto, cerca de 7 quilômetros da entrada da cidade. O veículo foi ao encontro da caminhonete, momento que foram efetuados vários disparos contra Esvandir que ainda conseguiu dirigir, mas acabou morrendo no perímetro urbano, na BR 174, esquina com a Rua 7 de Setembro. Outros dois disparos feriram o secretário Admilson, sendo um na perna esquerda e outro nas costas.

Foram detidos pela Polícia Civil Zenilton Xavier de Almeida, Welisson Brito Silva, Antônio Pereira Rodrigues Neto - sua esposa Yana Fois Coelho Alvarenga e seu irmão de 15 anos. Eles foram indiciados por homicídio qualificado, por motivo fútil, pela paga ou promessa de recompensa e recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Os suspeitos também vão responder por tentativa de homicídio qualificado contra o secretário do município,  Admilson Ferreira dos Santos.
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