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Emanuel pretende fazer concurso para Guarda Municipal e diz que irá até o limite para melhorar segurança

Da Redação - Wesley Santiago

O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), afirmou que pretende cumprir a promessa feita durante a campanha e criar a Guarda Municipal na capital mato-grossense. A intenção é fazer um concurso até o último ano de gestão. Além disto, o gestor diz que irá até o limite da constituição para avançar no quesito segurança.

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“É um projeto para quatro anos, continua em elaboração pela nossa equipe. Pretendo fazer o concurso, não sei se será possível este ano ainda. Mas a Guarda Municipal é mais patrimonial. A segurança preventiva e ostensiva continua sendo – constitucionalmente – de responsabilidade da nossa polícia militar”, comentou o prefeito.
 
Porém, mesmo assim, Emanuel acrescentou que o município não medirá esforços para garantir melhorias: “Tudo que é possível fazer e ser feito para se avançar na Segurança Pública, nós faremos. O município vai no limite da sua competência constitucional”, frisou o prefeito.
 
O edital está sendo formatado e deverá ser lançado ainda este ano para garantir a realização do processo. 2018 é ano de eleição e concursos públicos não previstos no orçamento ficam proibidos.

O pedido pela Guarda Municipal se reacendeu após o atentado que ocorreu na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Morada do Ouro, na terça-feira (13). De acordo com as informações colhidas pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), três homens armados tentaram resgatar o preso, que estava realizando triagem na recepção da unidade de saúde. Eles teriam feito uma mulher refém, contudo, os agentes penitenciários, que faziam a escolta do preso, em rápida ação evitaram o resgate.
 
Houve troca de tiros, resultando nos cinco feridos. Cápsulas de projeteis de armas de fogo foram recolhidas no local e serão encaminhadas à Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), que também esteve no local realizando a coleta de vestígios para auxiliar nas investigações da Polícia Civil.
 
De acordo com a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) ficaram feridos: o agente prisional D.P.P.; o bebê de 6 meses V.H.C.M.; a mãe da criança, E.C.S., 22 anos; a paciente D.S.R.; e R.S.S., que foi atingida por um disparo na perna.

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