Imprimir

Notícias / Política MT

Nosso time tem craques e se mantiver unido vai vencer a eleição, afirma Botelho

Da Reportagem Local - Ronaldo Pacheco

Caso não ocorra nenhum abalo sísmico eleitoral e o atual grupo situacionista se mantenha unido, a vitória disputa pelo governo de Mato Grosso e principais cargos vai chegar sem sofrimento. A projeção partiu do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (PSB),  ao comparar o governador Pedro Taques (PSDB), o vice-governador Carlos Fávaro (PSD), o deputado federal Nilson Leitão (PSDB), o ex-senador Jayme Campos (DEM) e o ex-prefeito Mauro Mendes (sem partido) a autênticos craques de seleção.
 
“Nosso time conta com seis craques, mais que uma seleção: Pedro Taques, Carlos Fávaro, Blairo Maggi, Nilson Leitão, Jayme Campos e Mauro Mendes. Se tivermos juízo e permanecermos unidos, ninguém em Mato Grosso bate um time desses”, afirmou Botelho, utilizando uma metáfora futebolística, após visitar Arenápolis, Nortelândia e Diamantino – médio norte de Mato Grosso.
 
Leia mais:
- Botelho garante apoio total à reeleição de Pedro Taques e afasta tese de traição dentro da base
 
- PTB apela para Antônio Joaquim se manter candidato ao governo de MT mesmo sob investigação

Eduardo Botelho elogiou a estratégia de Pedro Taques em não atacar Mauro Mendes. Ao invés disso, o atual chefe do Poder Executivo prefere tangenciar, tergiversar, não confrontar e buscar aproximação de seus antigos aliados. “Sem dúvida a unidade é melhor para o grupo e para Mato Grosso. E é esta análise que o governador vai mostrar a todos [os craques do grupo]”, ponderou o chefe do Poder Legislativo, para a reportagem do Olhar Direto.
  
Acomodar os caciques de PSDB, DEM, PSD e PP na mesma aliança é que representa o maior desafio. Isso porque existem apenas quatro vagas para a chapa majoritária: governador, vice e duas cadeira para o Senado da República. “A briga dos partidos para atrair líderes e ocupar espaço é saudável. Faz parte do jovo político. Eu tenho dito sempre que vejo que nós temos uma seleção. O grupo que apoiou [em 2014] ao governador Pedro Taques possui seis craques de primeira grandeza”, reiterou ele.
 

 
O entendimento de Botelho é de que o despojamento e a astúcia do grupo é que pode superar a vaidade pessoal, no frigir dos ovos. “Nós temos quatro vagas: governador, vice e duas para o Senado. Então, dois desses craques vão ter que ficar fora”, contabilizou o presidente da Assembleia.
 
E é somente em caso de divisão do grupo governista é que a eleição ficaria “em aberto”, para ser decidida exclusivamente em outubro. “Ou dois ficam de fora ou então vão para outro partido para competir e buscar candidatura alternativa. Se esses seis craques etiverem unidos, eu não vejo problema nenhum para ganhar a eleição; para vencer o jogo! Agora, se estiverem separados e se o grupo “quebrar” a unidade, aí a  gente não tem como projetar o resultado da eleição”, complementou Botelho.
 
Nas últimas semanas, Pedro Taques foi criticado por Mauro Mendes e, de forma menos ácida, por Jayme Campos. Fugindo do velho estilo “bateu, levou!”, o goverandor tem priorizado respostas amenas, quase pálidas. Em poucos dias, Taques já tratou Mendes de “meu velho companheiro” e a Jayme de “mestre do diálogo”. Botelho dá razão para a estratégia do atual governador.
Imprimir