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Notícias / Cidades

GCCO aprende materiais usados em arrombamento a vários bancos

Da Redação - Fabiana Mendes

Diversos materiais e ferramentas utilizadas em arrombamentos a bancos e agências dos Correios, de vários Estados, foram apreendidos, nesta quarta-feira (20), em Várzea Grande, pela Polícia Civil.
 
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Um veículo supostamente usado em ações criminosas também foi apreendido, no mesmo endereço onde os policiais localizaram sofisticados materiais, como rádio comunicador, bloqueador de sinal, furadeiras, alicates, cilindros de gás, máquinas para corte de caixas de eletrônicos e cofres, luvas e outros apetrechos comumente usado em arrombamentos de agências mediante quebra de parede e desligamento ou bloqueio do alarme,  para acesso ao cofre.
 
O delegado da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Diogo Santana, disse que o grupo é suspeito de agir nos furtos/roubos ocorridos em MT, além de crimes ocorridos no Piauí, Paraíba e Bahia. “Desde ontem estamos apoiando-os nas diligências. Foram interrogados cinco suspeitos que estão presos em um presídio de Cuiabá e que também são suspeitos de roubos e furtos a bancos em Mato Grosso do Sul”, disse.
 
Segundo a assessoria de imprensa, as investigações da Polícia Civil de Mato Grosso Sul, buscam localizar suspeitos envolvidos em ataques a instituições financeiras, no Estado. Um dos investigados foi visualizado em frente uma residência, de um bairro em Várzea Grande. Mas assim que percebeu a presença policial empreendeu fuga.
 
Em buscas na casa, os investigadores localizaram vários materiais próprios para cometimento de crimes contra agências bancárias. O suspeito já foi qualificado e será indiciado por crimes de furto qualificado e associação criminosa.
 
As apreensões foram encaminhadas ao GCCO, que dará prosseguimento as investigações, para vincular os criminosos aos ataques ocorridos em Mato Grosso.
 
A ação foi realizada pela Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros (Garras) da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, com a Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e a Diretoria de Inteligência.
 
Em 2018,  foram registrados 32 ataques a instituições financeiras. São 26 furtos tentados e consumados, praticados na modalidade rompimento de obstáculo ou quebra de parede, dos quais em apenas quatro os bandidos tiveram acesso aos cofres. Também ocorreram quatro arrombamentos a caixas eletrônicos, sendo duas tentativas e dois consumados.
 
Ainda foram registrados dois roubos. Em ambos houve troca de tiros com policiais militares e os bandidos fugiram de uma agência levando o malote e da outra não tiveram êxito no dinheiro.
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