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Com prazo se esgotando, vereadores irão analisar possíveis novas oitivas em CPI

Da Redação - Carlos Gustavo Dorileo

Os vereadores membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga possível quebra de decoro do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) irão nesta quarta-feira (28) analisar se acatam ou rejeitam os requerimentos feitos pelos outros parlamentares da casa feitos na última oitiva com o ex-governador Silval Barbosa.

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No depoimento de Silval, ele acabou deixando mais dúvidas em relação aos pagamentos feitos por Silvio César Correa ao prefeito Emanuel Pinheiro, fato que foi filmado e amplamente divulgado pela mídia nacional e estadual assim que sua delação premiada teve o sigilo suspenso.

Silval e Silvio, que já foram ouvidos no plenário da casa de leis neste mês de fevereiro confirmaram que o dinheiro recebido por Pinheiro era de propina em um acordo que o ex-governador tinha com deputados que o apoiavam.

Já a defesa de Emanuel Pinheiro garante que o dinheiro recebido por ele é referente a uma dívida que Barbosa tinha com o seu irmão, o empresário Marco Polo Pinheiro, o ‘Popó’, proprietário de um instituto de pesquisa.

Para tirar esta dúvida, os vereadores fizeram onze requerimentos de convocação para que novas pessoas possam contribuir para os esclarecimentos dos fatos. A decisão de novas oitivas serão tomadas pelos membros da CPI, o presidente Marcelo Bussiki (PSB), o relator Adevair Cabral (PSDB) e Mário Nadaf (PV).

Entre os requerimentos estão as convocações do ex-deputado estadual José Riva, do irmão do prefeito Marco Polo Pinheiro, a acariação entre Silvio César Correa e Alan Zanatta, o afastamento do relator Adevair Cabral e o convite formal ao prefeito Emanuel Pinheiro.

Vale lembrar que a CPI foi instaurada no mês de novembro e tem o prazo de 120 dias (quatro meses), para que o relator Adevair Carbal apresente relatório final.
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