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Notícias / Cidades

"Deu demonstrações de acreditar em sua impunidade", diz delegada sobre mandante de assassinato de personal

Da Redação - Vinicius Mendes

O empresário Guilherme Dias de Miranda, de 34 anos e Walisson Magno de Almeida, que foram presos em São Paulo na manhã desta sexta-feira (9) na cidade de São Paulo, já estavam com passagens aéreas compradas para fugir do Brasil.

De acordo com a delegada Juliana Palhares, eles acreditavam que conseguiriam escapar. A ação foi realizada em conjunto entre as Polícias Civis de São Paulo e Mato Grosso. Ainda não há data confirmada para o retorno dos dois a Cuiabá.

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Pela Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá quem está atuando é a delegada Juliana Palhares. De acordo com ela, Guilherme possui antecedentes por estelionato e deu demonstrações de acreditar em sua impunidade, em função do poder aquisitivo que possuía.

Os dois foragidos da Justiça mato-grossense (após representação de prisão feita pela DHPP) foram presos em São Paulo e já estavam com passagens aéreas compradas para fugir do país.

De acordo com a Diretoria-Geral da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso os trâmites legais para a transferência dos detidos em São Paulo para o Estado de Mato Grosso já foram iniciados. Guilherme e Walisson deverão ser interrogados na DHPP. No entanto, até o momento não há prazo estipulado para a chegada dos dois a Cuiabá.

O caso
 
De acordo com o boletim de ocorrências, o fato ocorreu em uma distribuidora no bairro Duque de Caxias por volta das 21h20 do dia 8 de novembro. Quando chegaram ao local os policiais encontraram a vítima já caída ao chão. Populares disseram aos militares que viram dois homens em uma motocicleta alta se aproximarem e o garupa efetuar os disparos contra Danilo.
 
A DHPP foi acionada e o caso foi conduzido pela delegada Alana Cardoso. Na tarde do dia 14 de novembro o suspeito havia sido identificado, no entanto ainda está foragido. Ele saiu de sua casa em um condomínio em Várzea Grande por volta das 10h47 do dia 14, e depois disto não foi mais visto.
 
A polícia apurou que Guilherme Dias de Miranda, o mandante do assassinato, vinha usando documentos falsos para se esconder. Walisson  Magno de Almeida, o autor dos disparos, se escondia na companhia de Guilherme.

A companheira de Guilherme, Ane Lise Hovorusk, chegou a ser presa em Foz do Iguaçu (PR), recambiada para Mato Grosso no dia 24 de fevereiro, mas foi posta em liberdade após colaborar com as investigações e declarar ter sofrido ameaças do ex-companheiro.
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