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‘Princesinha’, ‘Snype’ e ‘Sofrimento’: saiba quem são os presos em operação contra o crime organizado

Da Redação - Wesley Santiago/Da Reportagem Local - Fabiana Mendes

A Secretaria de Segurança Pública (Sesp) divulgou os nomes de algumas das pessoas que foram presas na ‘Operação 10º Mandamento’, deflagrada nesta quarta-feira (14), com o objetivo de reprimir a ação de uma facção criminosa no Estado. Entre os apelidos estão: ‘Princesinha’, ‘Snype’ e ‘Sofrimento’. Alguns deles são responsáveis pela ‘disciplina’ no grupo, enquanto que outros cuidam da parte financeira.

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Os alvos foram identificados como: Reinaldo Silva Rio (Snype); Aldemir de Assis Campos (Japa); Gilson Rodrigues dos Santos (Tião/Russo); Wanderson Pinheiro de Souza (Caju); Fabio Barbosa (Barboza); Amaury Milhomem (Sofrimento); Carla Eduarda R. dos Santos (Duda) e Emmylee Souza da Silva (Princesinha).
 
A pasta ainda informou que Wanderson Pinheiro (Caju) foi preso em Cuiabá e estava em liberdade. Já as duas garotas foram pegas em Barra do Garças, enquanto que ‘Japa’ e ‘Russo’ tiveram os mandados cumpridos na Penitenciária Central do Estado (PCE), também na capital mato-grossense.
 
Ao todo, foram cumpridas 51 ordens judiciais (38 de mandados de prisão e 13 buscas), expedidas pela Vara do Crime Organizado de Cuiabá (7ª Vara), contra membros de uma facção criminosa. A ação, que ocorre em três estados (Mato Grosso, Goiás e Paraná), tem como objetivo reprimir os grupos criminosos que atuam nesta unidade da federação.
 
As ações são em resposta aos fatos acontecidos em maio de 2016, quando o crime organizado teria comandado disparos de arma de fogo na 1ª Delegacia de Polícia e da Delegacia da Mulher de Barra do Garças, e na sequência o incêndio, com uso de coquetel conhecido por “Molotov”, na casa de um agente penitenciário de Barra do Garças, como sinais de retaliação às ações da Sejudh.
 
Durante as investigações foram apurados, ainda, atos delituosos como a pichação na cela interna do prédio do Fórum da Comarca de Barra do Garças, com as siglas de determinada facção criminosa.
 
10º Mandamento
 
A operação “10º Mandamento” faz alusão aos mandamentos da Bíblia, entre eles o 10º mandamento - não cobiçar as coisas alheias-, ou seja, não cobiçar o que é do próximo e esta organização criminosa, hipoteticamente, em uma das suas vertentes criminosas de obtenção de valores espúrios, dirigia-se atos delitivos contra o patrimônio alheio, praticando crimes de furtos, roubos e estelionatos.
 
Para a operação são empregados 115 policiais civis (delegados, escrivães e investigadores), de unidades das Regionais de Barra do Garças, Água Boa, Rondonópolis e Cuiabá, da Gerência de Combate ao Crime Organizado e outras  unidades da Diretoria de Atividades Especiais (DAE).
 
Participam da operação 10º Mandamento as Delegacias de Polícias Especializadas de Roubos e Furtos de Barra do Garças, Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), 1ª Delegacia de Barra do Garças, Delegacia Especializada do Adolescente de Barra do Garças e Delegacias Regionais, com atuação especial o Núcleo de Inteligência de Barra do Garças.

Confira o diagrama abaixo:

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