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Governo não reconhece pagamento de R$ 12 mi a empresa responsável por obras no COT do Pari

Da Redação - Wesley Santiago

O governo do Estado não reconhece o pagamento de R$ 12 milhões feito à empresa Engeglobal, responsável pelas obras no Centro Oficial de Treinamento (COT) do Pari, localizado em Várzea Grande. A informação foi revelada pelo secretário de Cidades (Secid), Wilson Santos (PSDB), em entrevista ao programa Chamada Geral, da Mega FM. Além disto, o tucano ainda afirmou que se não houve agilidade na colocação da pista do COT da UFMT, em Cuiabá, mais de R$ 6 milhões serão jogados fora.

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“Daquilo que a Engeglobal recebeu do COT do Pari, pago pelo governo Silval Barbosa, não reconhecemos R$ 12 milhões. Entregamos a documentação à empresa, que tem direito ao contraditório e um prazo para responder. Isso provavelmente deve ir para a Justiça”, comentou o secretário nesta sexta-feira (16).
 
No fim do ano passado, Wilson explicou em entrevista ao Olhar Direto que a Engeglobal aceitou sub-rogar os trabalhos para outra construtora: “Tínhamos dinheiro só para um dos COTs este ano [2017] e fizemos a opção pelo da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). A novidade é que o Consórcio Engeglobal vai sub-rogar a obra para outra empresa. Achamos isto uma conquista importante”.
 
Wilson ainda explica que a “tendência também é fazermos um comodato à Prefeitura de Várzea Grande para que o CEOV Operário possa utilizar o espaço para treinamentos e depois jogos oficiais”. O COT do Pari tem capacidade para receber três mil pessoas. No projeto inicial, a estrutura seria para dez mil.
 
A obra do Centro Oficial de Treinamento Rubens dos Santos está orçada em R$ 31,7 milhões e mais de R$ 21 milhões já foram repassados ao Consórcio Barra do Pari, que tem como líder a empresa Engeglobal. Cerca de 70% estão concluídos.

A reportagem não conseguiu contato com a assessoria de imprensa da Engeglobal.
 
COT UFMT
 
Sobre o Centro Oficial de Treinamento (COT) da UFMT, o secretário explicou que é preciso agilidade na colocação da pista de atletismo, que tem padrão internacional e foi importada da Itália: “Se não colocarmos esta pista, tenho certeza que jogaremos mais de R$ 6 milhões fora, dinheiro da sociedade. Temos aplicado todas as penalidades necessárias, a empresa [consórcio entre a Engeglobal e Três Irmãos] está com esta obra há cinco anos. É um presente que o governo está dando para a universidade”.
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