Os profissionais que cobrem o cotidiano do Palácio Paiaguás e do Centro Político e Administrativo (CPA) de Mato Grosso têm enfrentado sérias dificuldades para trabalhar e conseguir informações. Além de ser quase proibido adentrar em qualquer órgão público (como se fosse privado) sem convite, as dificuldades de acesso ao próprio governador Pedro Taques (PSDB) se ampliaram. Não raras vezes, os jornalistas acabam sendo desrespeitados e até agredidos pelo Cerimonial e pela equipe de segurança do chefe do Poder Executivo – comandada pela Casa Militar. Pedro Taques não perde a mania de sair caminhando no meio das entrevistas e os jornalistas que se atrevem a seguí-lo devem estar preparados para receber os empurrões e cotoveladas supostamente involuntárias da segurança. Há tempos a imprensa clama por alguém de bom senso, na Casa Civil e na Casa Militar, para orientar aos servidores do Cerimonial e da Segurança Institucional de que Pedro Taques é candidato à reeleição e administra dinheiro público. E quem possui gestão sobre verba pública tem obrigação de prestar esclarecimentos.