Nomeado como presidente do PPS em fevereiro deste ano, após a Executiva Nacional da sigla destituir o ex-prefeito de Rondonópolis, Percival Muniz do cargo, o secretário estadual de Educação Marco Marrafon negou ter aplicado uma rasteira no colega e que houve o diálogo dentro do partido antes da determinação.
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“Não vi nenhuma acusação de eu ter dado uma rasteira, até por que já havia vencido o mandato provisório dele. Foi uma renovação normal muito dialogada desde novembro e ele optou por não fazer parte. Então não houve esta acusação e nós não temos preocupação com isso neste momento”, afirmou o secretário.
Percival foi destituído do PPS por decisão do presidente nacional do partido, Roberto Freire. Freire, que é próximo do governador Pedro Taques (PSBD). A resolução orgânica nomeando a comissão provisória com Marrafon como presidente estadual foi divulgada no dia 2 de fevereiro.
A nova comissão estadual do partido conta com nomes ligados a Taques como o do ex-secretário de Saúde de Cuiabá e médico particular do governador, como vice-presidente.
Em entrevista ao
Olhar Direto no início desta semana, Percival Muniz disse ainda não ter entendido o por que de Taques ter escolhido o PPS. “Eu honestamente, não sei o que leva as pessoas a tomarem certas atitudes. Tinham milhares de partidos para ele buscar apoio, não entendi porque justamente o PPS”, afirmou.
Além de Marrafon, muitos políticos de confiança de Pedro Taques também ingressaram no PPS como o secretário de Agricultura Familiar e Assuntos Fundiários, Suelme Evangelista Fernandes, o secretário adjunto de Esportes e Lazer da Seduc, Leonardo de Oliveira, e Beto Corrêa, assessor especial da Casa Civil.