Notícias / Cidades
Universitária morre com suspeita de síndrome rara em Mato Grosso
Da Redação - Fabiana Mendes
Uma universitária morreu nesta quarta-feira (20), com suspeita da síndrome de Guillain-Barré, doença rara que leva à inflamação dos nervos e provoca fraqueza muscular. Amanda Soares de Oliveira Silva, de 20 anos, morava em Tangará da Serra, mas estava há 44 dias internada no Pronto-Socorro Municipal de Cuiabá (PSM).
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O pai da jovem, Valdecir Soares, disse que nos últimos dias ela estava sentindo muitas dores no corpo. “Ela começou a parar de movimentar o braço e uma perna. Quando foi no sábado ela foi sentar no sofá e caiu, perdeu todos os movimentos”, disse ele, em entrevista concedida a TV Centro América.
Amanda teria tentado fazer o tratamento em Tangará da Serra, no entanto, o pai disse que ela não encontrou um especialista. “Não tem neurologista pela rede pública. Perdi minha filha, pois se tivesse um neuro na hora certa, ela podia estar comigo”, lamentou.
A jovem cursava agronomia na Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat). Por meio de nota, a instituição decretou luto oficial de três dias, com suspensão das atividades administrativas e pedagógicas.
O corpo da estudante será velado nesta quinta-feira (22) na residência da família, no bairro Vila Horizonte, em Tangará da Serra. O horário ainda não foi definido pelos familiares.
A Síndrome
A Síndrome de Guillain-Barré é uma doença autoimune que ocorre quando o sistema imunológico do corpo ataca parte do próprio sistema nervoso por engano. Isso leva à inflamação dos nervos, que provoca fraqueza muscular. O Ministério da Saúde, segundo o site Minha Vida, confirmou que a infecção pelo Zika Vírus pode provocar também à Síndrome de Guillain-barré.
No Brasil, a ocorrência de síndromes neurológicas relacionadas ao vírus Zika foi confirmada após investigações da Universidade Federal de Pernambuco, a partir da identificação do vírus em amostra de seis pacientes com sintomas neurológicos com histórico de doença exantemática. Deste total, quatro foram confirmadas com a doença.
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Amanda teria tentado fazer o tratamento em Tangará da Serra, no entanto, o pai disse que ela não encontrou um especialista. “Não tem neurologista pela rede pública. Perdi minha filha, pois se tivesse um neuro na hora certa, ela podia estar comigo”, lamentou.
A jovem cursava agronomia na Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat). Por meio de nota, a instituição decretou luto oficial de três dias, com suspensão das atividades administrativas e pedagógicas.
O corpo da estudante será velado nesta quinta-feira (22) na residência da família, no bairro Vila Horizonte, em Tangará da Serra. O horário ainda não foi definido pelos familiares.
A Síndrome
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No Brasil, a ocorrência de síndromes neurológicas relacionadas ao vírus Zika foi confirmada após investigações da Universidade Federal de Pernambuco, a partir da identificação do vírus em amostra de seis pacientes com sintomas neurológicos com histórico de doença exantemática. Deste total, quatro foram confirmadas com a doença.