O soldado do Exército José Willian da Silva, de 21 anos, que foi preso na noite desta quarta-feira (21) por matar com um tiro na cabeça um jovem de 22 anos identificado como Rodson Vargas de Brito, confessou que iria comprar uma pistola 765 da vítima pelo valor de R$ 5 mil. Ele disse que houve um desentendimento no momento da negociação e acabou atirando em Rodson.

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Segundo informações do boletim de ocorrências, ao ser interrogado pela Rotam, José Willian assumiu a autoria do assassinato e disse que estava negociando uma pistola 765 com a vítima, pela qual pagaria o valor de R$ 5 mil. Ele e um amigo, identificado como J.R.C.S., chegaram em um Gol branco a rua H, no bairro Jardim Flamboyant, e encontraram Rodson em seu Citroen preto.
 
Durante a negociação eles acabaram se desentendendo e o suspeito atirou contra a vítima, a atingindo na cabeça. José e seu amigo então fugiram. A Rotam foi acionada e após conversar com testemunhas tiveram acesso à imagens de câmeras de segurança. Através delas eles identificaram a placa do Gol branco e viram que José vestia um short vermelho, uma camiseta preta e chinelo.

Os policiais conseguiram descobrir o endereço do suspeito e foram até a casa dele, no bairro Jardim Ikarai em Várzea Grande. Após ser interrogado ele confessou a autoria do crime e passou endereço de seu comparsa.

O jovem de 19 anos, no entanto, não foi encontrado. O pai dele forneceu aos policiais a carteira de trabalho do jovem, que ficou apreendida.

José William foi preso e na delegacia teria entrado em contradição em diversos pontos de sua versão. Ele disse que no momento do desentendimento a vítima estaria com duas armas de fogo. O suspeito foi identificado como soldado do Exército, lotado no 44º Batalhão, que foram informados do caso.