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Grupo pró-Bolsonaro fará carreata à favor de voto impresso em principais avenidas de Cuiabá

Da Redação - Carlos Gustavo Dorileo

Uma nova manifestação de apoio ao pré-candidato a Presidência da República deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) e a favor do voto impresso em 100% das urnas do Brasil para as eleições de outubro, irá acontecer na tarde do próximo domingo (25). Segundo os organizadores, o ato será uma carreata que percorrerá as principais avenidas de Cuiabá e terá a concentração na Praça das Bandeiras, no Centro Político Administrativo.

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O início do manifesto está marcado para as 15h na Praça das Bandeiras e de lá, os cerca de 250 veículos entre carros, motos e caminhões, segundo a estimativa dos organizadores, irão passar por avenidas como Historiador Rubens de Mendonça (CPA), Mato Grosso, Presidente Marques, Getúlio Vargas, Lava Pés, Miguel Sutil e terminará na Orla do Porto.

“Estamos esperando algo em torno de 250 à 300 veículos. Representantes do Sindmat (Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas no Estado de Mato Grosso) também aderiram ao manifesto e teremos pelo menos 30 caminhões na carreata”, avaliou o micro-empresário Rafael Yonekubo, um dos organizadores e líder do movimento Direita Mato Grosso.

“A nossa intenção no ato é defender o voto impresso. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) quer colocar só em 5% das urnas e nós queremos em 100%”, afirmou Yonekubo à reportagem do Olhar Direto.

Ainda conforme o organizador, o evento contará com a presença de lideranças do PSL, como a do policial federal e pré-candidato a deputado federal Rafael Ranelli, o vereador Wilson kero Kero e o deputado federal Victório Galli, que já deixou o PSC e irá presidir a sigla no estado.

No mês de fevereiro, o mesmo grupo realizou uma carreata de apoio à candidatura de Bosonaro contando com aproximadamente 160 veículos, que também passou pelas principais avenidas da região central de Cuiabá.  

A proposta do voto impresso foi apresentada pelo deputado Jair Bolsonaro, em 2015, questionando a inviolabilidade das urnas eletrônicas. Ela chegou a ser vetada pela então presidente Dilma Rousseff (PT), que alegou o alto custo, mas foi confirmada pelos deputados.

No mês de março deste ano, o TSE aprovou uma resolução que estabelece o registro impresso do voto nas eleições de 2018 em 30 mil das 600 urnas eletrônicas (5% do total).
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