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Falta de combustível pode ter causado queda de avião que matou empresários e médico

Da Redação - Wesley Santiago

O relatório preliminar do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) aponta que a queda de um avião em São José do Rio Preto (SP), matando três pessoas em outubro de 2017, pode ter ocorrido por falta de combustível (pane seca). A aeronave decolou de Tangará da Serra e colidiu contra uma residência quando tentava a arremetida da pista 07 da cidade paulista.

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Até o momento, a principal hipótese é que a causa do acidente tenha sido falta de combustível (pane seca). Porém, as informações ainda são preliminares e visam a transparência das informações que temos até o momento. Por isso, não contém as análises das informações coletadas, fatores contribuintes e estão sujeitas a modificações conforme o andamento dos trabalhos de investigação. Portanto, o Cenipa explica que nenhuma conclusão deve ser feita a partir destas informações preliminares.
 
As regras da aviação civil internacional preveem que o volume total de combustível necessário em um voo se baseia em vários fatores, como a massa da aeronave na decolagem, as condições meteorológicas e a rota prevista. É previsto que o plano de voo calcule sistematicamente a reserva adicional, que é acrescentada à “reserva final”.
 
A reserva final é o volume de combustível disponível na aeronave, uma vez que ela aterrisse. Este volume é calculado para que o avião possa voar durante 45 minutos a uma velocidade e uma altitude específicas para o Estado da (companhia) proprietária, ou para que o avião possa voar durante 30 minutos a velocidade de espera a 450 metros na vertical do aeroporto.
 
O caso
 
Um avião de pequeno porte, que saiu de Tangará da Serra, em Mato Grosso, caiu no quintal de uma casa no Jardim Alto Rio Preto, em São José do Rio Preto (SP). Três pessoas que estavam a bordo da aeronave morreram no início da tarde de hoje, 9. As informações foram confirmadas pelo Corpo de Bombeiros.
 
As três vítimas foram identificadas como Caique Caciolato (empresário), William Rayes Sakr (empresário) e Alisson Lima dos Santos Versionato (médico). Um dos motivos da visita a Tangará da Serra (a 240 km de Cuiabá) seria o planejamento de instalar uma franquia de loja de açaí na cidade.
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