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Notícias / Picante

Bigamia

Da Redação

Embora não tenha causado surpresa, o anúncio de ‘noivado’ do PSD, de Carlos Fávaro, com o PR, do senador Wellington Fagundes, começa a clarear o tabuleiro do xadrez político-eleitoral de 2018. Porque o PSD é um dos maiores partidos de Mato Grosso e, em tese, acrescenta uma robustez até então pouco provável para à aliança envolvendo PR, MDB, PC do B, PTB e PP. O que provoca uma reflexão na cabeça do eleitor mediano que está “do lado de cá do balcão” é justamente tentar compreender Carlos Fávaro com a oposição e quatro dos cinco deputados estaduais do PSD fazendo juras de amor ao governador Pedro Taques (PSDB).  E mais: Fávaro vai ter de brigar pela vaga de candidato ao Senado com o indicado do PMDB e as pré-candidatas Maria Lúcia Neder (PCdoB), ex-reitora da UFMT, e Margareth Buzetti (PP), presidente da Associação das Empresas do Distrito Industrial de Cuiabá. Isso, lógico, partindo da premissa de que Fávaro não chega no grupo com imposição quanto à pré-candidatura para o Senado da República. É como se PSD e PR estivessem dançando de rostinho colado, à espera das alianças de noivado, até chegar o dia do casamento – as convenções partidárias de julho e agosto.

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