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Rogério Ceni reencontra São Paulo em alta no Brasileiro
Folha Online
Cento e vinte e sete dias após pisar pela última vez no gramado de um estádio, Rogério, 36, volta ao gol do São Paulo hoje, contra o Fluminense, no Morumbi. Recuperado de fratura no tornozelo esquerdo, o arqueiro reestreia após desfalcar o time por 24 partidas seguidas --um recorde em sua carreira.
A volta acontece no melhor momento do time no ano. Após fracassar no primeiro semestre, a equipe se recuperou no Brasileiro. Venceu os últimos seis jogos e está no G4.
"Ainda bem que o time está em boa fase. Pior seria voltar na 15ª colocação. Hoje a equipe se encontra muito mais confiante e competitiva do que antes. Isso também vai me ajudar", declarou o camisa 1.
Até o afastamento de Rogério, o São Paulo vivia uma temporada sem sobressaltos. Classificou-se sem dificuldades para a semifinal do Campeonato Paulista e fazia uma boa campanha na Libertadores, a prioridade do clube neste ano.
Porém, durante o treino do dia 13 de abril, o camisa 1 sofreu a lesão. Foi operado no mesmo dia. Segundo os médicos, sua previsão de recuperação duraria de quatro a seis meses.
O afastamento de Rogério foi o primeiro grande problema enfrentado pelo clube do Morumbi nesta temporada. Mas esteve longe de ser o único.
Nestes quatro meses e uma semana em que o arqueiro passou até 12 horas diárias em fisioterapia, o São Paulo foi eliminado em casa das duas competições que disputava: pelo Corinthians, no Estadual, e pelo Cruzeiro, na Libertadores.
O time ainda sentiu a demissão de Muricy Ramalho e o anúncio de Ricardo Gomes como novo treinador. Tanto que, no Brasileiro, flertou com a zona de rebaixamento.
Após a derrota para o Atlético-MG (2 a 0), o São Paulo ficou a um ponto de distância dos quatro piores times do torneio.
Rogério não viveu os maus momentos dentro de campo. Mas, segundo o goleiro, procurou, de fora, ajudar o time.
"Foi um período complicado, mas tenho minha consciência tranquila. Tentei ajudar, dando minha palavra de incentivo antes dos jogos no Morumbi."
Para o técnico Ricardo Gomes, a volta de Rogério aos treinos com o grupo, há duas semanas, também ajudou os atletas.
"Ele contribui não só com técnica mas também com experiência", disse o treinador.
Além da vaga no gol, o camisa 1 também retoma o posto de capitão, função exercida por André Dias durante sua ausência. "Ninguém é insubstituível. Não sou líder nem craque. Sou só parte do grupo e quero poder contribuir", afirmou Rogério.
SÃO PAULO
Rogério; Rodrigo, André Dias e Richarlyson; Adrián González (Zé Luis), Jean, Hernanes, Jorge Wagner e Junior César; Dagoberto e Washington.
Técnico: Ricardo Gomes
FLUMINENSE
Rafael (Fernando Henrique); Ruy, Edcarlos, Luiz Alberto e João Paulo; Fábio Santos, Diogo, Marquinho e Conca; Roni e Kieza.
Técnico: Renato Gaúcho
Local: estádio do Morumbi, em São Paulo
Horário: 21h50
Juiz: Arilson Bispo da Anunciação (BA)
A volta acontece no melhor momento do time no ano. Após fracassar no primeiro semestre, a equipe se recuperou no Brasileiro. Venceu os últimos seis jogos e está no G4.
"Ainda bem que o time está em boa fase. Pior seria voltar na 15ª colocação. Hoje a equipe se encontra muito mais confiante e competitiva do que antes. Isso também vai me ajudar", declarou o camisa 1.
Até o afastamento de Rogério, o São Paulo vivia uma temporada sem sobressaltos. Classificou-se sem dificuldades para a semifinal do Campeonato Paulista e fazia uma boa campanha na Libertadores, a prioridade do clube neste ano.
Porém, durante o treino do dia 13 de abril, o camisa 1 sofreu a lesão. Foi operado no mesmo dia. Segundo os médicos, sua previsão de recuperação duraria de quatro a seis meses.
O afastamento de Rogério foi o primeiro grande problema enfrentado pelo clube do Morumbi nesta temporada. Mas esteve longe de ser o único.
Nestes quatro meses e uma semana em que o arqueiro passou até 12 horas diárias em fisioterapia, o São Paulo foi eliminado em casa das duas competições que disputava: pelo Corinthians, no Estadual, e pelo Cruzeiro, na Libertadores.
O time ainda sentiu a demissão de Muricy Ramalho e o anúncio de Ricardo Gomes como novo treinador. Tanto que, no Brasileiro, flertou com a zona de rebaixamento.
Após a derrota para o Atlético-MG (2 a 0), o São Paulo ficou a um ponto de distância dos quatro piores times do torneio.
Rogério não viveu os maus momentos dentro de campo. Mas, segundo o goleiro, procurou, de fora, ajudar o time.
"Foi um período complicado, mas tenho minha consciência tranquila. Tentei ajudar, dando minha palavra de incentivo antes dos jogos no Morumbi."
Para o técnico Ricardo Gomes, a volta de Rogério aos treinos com o grupo, há duas semanas, também ajudou os atletas.
"Ele contribui não só com técnica mas também com experiência", disse o treinador.
Além da vaga no gol, o camisa 1 também retoma o posto de capitão, função exercida por André Dias durante sua ausência. "Ninguém é insubstituível. Não sou líder nem craque. Sou só parte do grupo e quero poder contribuir", afirmou Rogério.
SÃO PAULO
Rogério; Rodrigo, André Dias e Richarlyson; Adrián González (Zé Luis), Jean, Hernanes, Jorge Wagner e Junior César; Dagoberto e Washington.
Técnico: Ricardo Gomes
FLUMINENSE
Rafael (Fernando Henrique); Ruy, Edcarlos, Luiz Alberto e João Paulo; Fábio Santos, Diogo, Marquinho e Conca; Roni e Kieza.
Técnico: Renato Gaúcho
Local: estádio do Morumbi, em São Paulo
Horário: 21h50
Juiz: Arilson Bispo da Anunciação (BA)