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Veja lista dos nove presos na segunda fase da ‘Operação Crédito Podre’

Da Redação - Wesley Santiago

A ‘Operação Crédito Podre II’, deflagrada nesta quinta-feira (03), cumpre nove mandados de prisão contra empresários em Cuiabá e outras cidades de Mato Grosso. Como já havia adiantado o Olhar Direto, os alvos são aqueles que tiveram prisão revogada em fevereiro deste ano pela juíza Selma Arruda, da Sétima Vara Criminal de Cuiabá. O valor sonegado pelos alvos da investigação seria de R$ 143 milhões.

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São alvos nesta fase da ‘Crédito Podre’ Neusa Lagemann De Campos, Jean Carlos Lara, Diego De Jesus Da Conceição, Marcelo Medina, Theo Marlon Medina, Cloves Conceição Silva, Paulo Henrique Alves Ferreira, Rinaldo Batista Ferreira Júnior e Rogério Rocha Delmindo.
 
A delegada Maria Alice Amorim, titular da Delegacia Especializada de Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz), confirmou a informação de que os alvos são os mesmos da primeira fase. “São os mesmos alvos. Porém, não podemos entrar em muitos detalhes, já que está sob sigilo”.
 
As ordens são cumpridas em Cuiabá, Rondonópolis, Primavera do Leste, Sorriso, Campo Verde e Várzea Grande. Os presos serão encaminhados para a cidade de Cuiabá, onde passarão por audiência de custódia na 7ª Vara Criminal.
 
As investigações da Polícia Judiciária Civil, desenvolvidas em conjunto com a Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), levantaram que mais de R$ 1 bilhão em grãos saíram do Estado de Mato Grosso, sem o devido recolhimento do ICMS, deixando prejuízo estimado em R$ 143 milhões, entre os anos de 2012 a 2017.
 
O esquema foi descoberto nas investigações da operação "Crédito Podre", deflagrada em dezembro do ano passado, pela Delegacia Especializada em Crimes Fazendários e Contra a Administração Pública (Defaz).
 
O montante de dinheiro que o Estado deixou de arrecadar, no esquema que envolveu 30 empresas de fachadas ou fantasmas, constituídas com o objetivo de promover a  sonegação de impostos, poderia ser investidos na aquisição de 753 leitos de UTI;  938 viaturas policiais; construção de 72 escolas; e 1.400 casas populares.
 
"A organização criminosa, mediante a produção de documentos ideologicamente falsos constitui empresas de fachadas, posteriormente, promove a sonegação do ICMS, possibilitando que os integrantes desta robusta organização criminosa ofereçam ao mercado, mercadorias mais baratas, já que não recolhem o tributo incidente sobre a mercadoria", disse o delegado Sylvio do Vale Ferreira Júnior, que preside o inquérito policial iniciado em fevereiro de 2017.
 
Na primeira fase, 18 integrantes do esquema criminoso que sonegou mais de R$ 140 milhões em ICMS ao Estado de Mato Grosso foram indiciados no inquérito policial. Figuraram, à época, como réus: Kamil Costa de Paula, Evandro Teixeira de Rezende, Paulo Pereira da Silva, Diego de Jesus da Conceição, Marcelo Medina, Theo Marlon Medina, Cloves Conceição Silva, Paulo Henrique Alves Ferreira, Jean Carlos Lara, Rinaldo Batista Ferreira Júnior, Rogério Rocha Delmindo, Neusa Lagemann de Campos, Keila Catarina de Paula, Alysson de Souza Figueiredo, Wagner Florêncio Pimentel, Almir Cândido de Figueiredo, Rivaldo Alves da Cunha e Paulo Serafim da Silva.

Veja a lista dos nove presos:

Neusa Lagemann De Campos
Jean Carlos Lara
Diego De Jesus Da Conceição
Marcelo Medina
Theo Marlon Medina
Cloves Conceição Silva
Paulo Henrique Alves Ferreira
Rinaldo Batista Ferreira Júnior
Rogério Rocha Delmindo.
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