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Notícias / Ciência & Saúde

Ministério da Saúde investiga duas mortes por suspeita de chikungunya em MT

Da Redação - Fabiana Mendes

Boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde aponta que duas mortes sob suspeita da febre chikungunya são investigadas em Mato Grosso. No ano passado, uma pessoa teve a morte confirmada por conta da doença infecciosa. Os dados também apontam que quase 40% dos casos da febre, no país, estão concentrados em MT. As informações foram coletados entre 31/12/2017 e 14/04/2018.

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Quase metades dos casos de chikungunya do país se concentram em Mato Grosso

Entre os municípios com as maiores incidências registradas estão Nossa Senhora do Livramento, com 793 casos/100 mil hab.; Várzea Grande, com 3.182,0 casos/ 100 a 499 mil hab. e Cuiabá, com 200,6 casos/ 500 a 999 mil hab. Conforme o boletim, são 26,475 casos no Brasil, sendo que 10,467 se concentram em Mato Grosso.
 
Os municípios foram comparados utilizando estratos populacionais distribuídos da seguinte forma: menos de 100 mil habitantes; de 100 a 499 mil; de 500 a 999 mil; e acima de 1 milhão de habitantes.
 
O Centro-Oeste também apresentou o maior número de casos prováveis de febre de chikungunya, (10.714 casos; 67,5%) em relação ao total do país. Em seguida aparecem as regiões Sudeste (9.179; 10,6 %), Nordeste (3.893; 6,8 %).
 
Chikungunya
 
A febre chikungunya é uma doença infecciosa causada pelo vírus CHIKV e transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. Caracteriza-se, principalmente, pela febre alta (cerca de 39ºC) e fortes dores nas articulações.

Seu primeiro caso foi detectado no ano de 1952, na Tanzânia, e o termo “chikungunya” deriva do swahili, um dos idiomas do país, e significa “aqueles que se dobram”, devido à curvatura com que os pacientes podem atingir por conta das intensas dores causadas pela doença. Em solo brasileiro, a doença foi confirmada apenas em 2014, porém, desde então, as preocupações são grandes.
 
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