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Mercados devem demorar ao menos uma semana para normalizar oferta de produtos após fim de greve

Da Redação - Lucas Bólico

Ainda que o serviço de entrega de cargas se normalizasse hoje no país, as redes de supermercado de Cuiabá precisariam de pelo menos uma semana ou mais para normalizar ao consumidor final o fornecimento de frutas e legumes, alimentos mais afetados pela crise de abastecimento provocada pela greve de caminhoneiros.

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A maior parte desses produtos vêm para Cuiabá oriundos do Ceagesp, em São Paulo. As cargas que partiram pouco antes do início da greve e acabaram retidas nas estradas já são dadas como perdidas, tanto pelas más condições de armazenamento nos caminhões quanto pelo tempo paradas nas rodovias.
 
Os estoques do Ceagesp também já estão vazios. Reportagem publicada pelo G1 revela que os produtos do Cinturão Verde de São Paulo não têm chegado à companhia e que o local opera com somente 10% da capacidade normal. Faltam folhas, pimentão, pepino, tomate, chuchu etc. Já produtos que podem ser estocados, como maçã, pera, abóboras, frutos importados, por exemplo, ainda têm oferta.
 
Em Cuiabá, o abastecimento de folhas está sendo feito por produtores locais. Os estoques de produtos como tomate, batata, cenoura, berinjela, abobrinha e cebola estão se esgotando e o preço tem subido. Situação que se repete tanto nos supermercados da cidade quanto nas barracas da Feira do Porto. Os preços oferecidos por produtores locais de tomates, por exemplo, são considerados “impraticáveis” por revendedores.
 
Olhar Direto ouviu diretores da rede de supermercados Big Lar, uma das maiores do Estado, que revelaram ter duas cargas paradas na estrada. Os problemas e abastecimento, no entanto, se restringem a esses gêneros alimentícios. Os estoques dos demais produtos comercializados pela rede são suficientes para mais dias de paralisação.
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