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Em dia de inauguração, ambulantes articulam ocupação de praças sem autorização da Prefeitura
Da Redação - Ronaldo Pacheco
Dezenas de vendedores ambulantes de comida de rua são esperados para assembléia geral no final da tarde desta segunda-feira (4), na Praça Alencastro – região central de Cuiabá. O protesto é contra a decisão da Prefeitura de Cuiabá em regulamentar a venda de comida de rua, tornando obrigatória a participação de licitação de concessão para conquistar a permissão de uso do espaço para fins comerciais.
Caso se concretize, em princípio, seriam leiloados 500 pontos pela municipalidade, podendo chegar a 800 locais. A maioria dos atuais vendedores de comida de rua de Cuiabá se manifestou contra a medida, principalmente nas redes sociais.
Leia mais:
- 'É uma obrigação minha assegurar esta conquista para os servidores', diz Emanuel Pinheiro sobre RGA
O evento coincide com a inauguração da reforma e modernização da Praça Ipiranga, entre as Avenidas Tenente Coronel Duarte (Prainha) e Generoso Ponce, com rua 13 de Junho, programada para acontecer às 18 horas.
A reportagem do Olhar Direto apurou que o primeiro secretário da Câmara de Cuiabá, vereador Dilemário Alencar (Pros), foi acusado de estar “por trás” dos protestos. Ele é o autor da lei municipal que regulamenta a comercialização de comida de rua, na Capital, inclusive cachorro quente, salgados, churrasquinho e baguncinha, entre outros.
Embora seja oposição à gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB), Dilemário Alencar nega que tenha insuflado os vendedores de comida de rua a realizar o protesto. “Eu sou o autor da lei que disciplina a venda de comida de rua em Cuiabá. Mas não incentivei nada. Fiquei sabendo por acaso sobre a assembléia geral [da categoria]”, pontuou Dilemário.
Os novos vendedores de comida de rua, pela proposta da Prefeitura de Cuiabá, terão de conseguir o termo de permissão de uso, o que os tornariam responsáveis pelos cuidados com a praça e, também, permissionários da municipalidade.
Também oposicionista, o vereador Felipe Wellaton (PV) se manifestou favorável à iniciativa do prefeito Emanuel Pinheiro. “Sou consumidor de comida de rua, como churrasco grego e baguncinha. E entendo a necessidade de haver organização”, pontuou Wellaton, em vídeo nas redes sociais.
Caso se concretize, em princípio, seriam leiloados 500 pontos pela municipalidade, podendo chegar a 800 locais. A maioria dos atuais vendedores de comida de rua de Cuiabá se manifestou contra a medida, principalmente nas redes sociais.
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A reportagem do Olhar Direto apurou que o primeiro secretário da Câmara de Cuiabá, vereador Dilemário Alencar (Pros), foi acusado de estar “por trás” dos protestos. Ele é o autor da lei municipal que regulamenta a comercialização de comida de rua, na Capital, inclusive cachorro quente, salgados, churrasquinho e baguncinha, entre outros.
Embora seja oposição à gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB), Dilemário Alencar nega que tenha insuflado os vendedores de comida de rua a realizar o protesto. “Eu sou o autor da lei que disciplina a venda de comida de rua em Cuiabá. Mas não incentivei nada. Fiquei sabendo por acaso sobre a assembléia geral [da categoria]”, pontuou Dilemário.
Os novos vendedores de comida de rua, pela proposta da Prefeitura de Cuiabá, terão de conseguir o termo de permissão de uso, o que os tornariam responsáveis pelos cuidados com a praça e, também, permissionários da municipalidade.
Também oposicionista, o vereador Felipe Wellaton (PV) se manifestou favorável à iniciativa do prefeito Emanuel Pinheiro. “Sou consumidor de comida de rua, como churrasco grego e baguncinha. E entendo a necessidade de haver organização”, pontuou Wellaton, em vídeo nas redes sociais.