Imprimir

Notícias / Cidades

Recém-nascida transferida para UTI após decisão judicial é avaliada por neurologista

Da Redação - Vinicius Mendes

A recém-nascida Maria Helena Rodrigues Coutinho, de 15 dias, que foi transferida para uma UTI neonatal em Sorriso neste domingo (10) após uma decisão judicial obrigar o Estado a fazer a transferência, já passa por avaliação médica de um neurologista. A menina foi diagnosticada com espinha bífida e segundo a mãe, Patrícia Rodrigues, agora não será necessário encaminhar sua filha para Cuiabá.
 
Leia mais:
Após decisão judicial, recém-nascida é transferida de UTI aérea para hospital em Sorriso
 
De acordo com Patrícia, Maria Helena foi avaliada por um neurologista nesta segunda-feira (11) e está se estabilizando. Ela deve ser informada ainda hoje sobre uma previsão de quando a cirurgia de sua filha deve ocorrer. Agora que um neurologista está acompanhando o caso, a menina não deve ser transferida para Cuiabá e o procedimento será realizado em Sorriso.

A criança, que foi diagnosticada com espinha bífida e vem apresentando crises convulsivas, permanecia internada no Hospital Municipal de Juína (a 730 km de Cuiabá), onde nasceu no dia 26 de maio. Na madrugada da última sexta-feira (8), devido ao seu quadro de saúde apresentar piora, a pequena Maria Helena foi transferida para uma incubadora.

Sem uma alternativa, na semana passada, os pais de Maria Helena ingressaram com uma ação para garantir que a pequena tivesse acesso a uma UTI neonatal, assim como fosse transferida para um hospital por meio de uma UTI aérea.
 
Mediante a complexidade do caso, o o juiz Fábio Petengill, da Primeira Vara Cível de Juína, determinou no último dia 7, que o Estado adotasse as devidas medidas para o tratamento da menina.
 
A princípio a menina teria ainda que ser encaminhada para Cuiabá, após se estabilizar em Sorriso, para passar pela cirurgia. No entanto, como o especialista está em Sorriso acompanhando o caso, isso não será necessário. O Hospital Geral, para onde a menina seria levada, havia se manifestado por meio de nota dizendo que tem um déficit de leitos de UTI e trabalha diariamente em superlotação.
 
Leia a nota na íntegra:
 
NOTA DE ESCLARECIMENTO
 
Tendo em vista as declarações publicadas nos meios de comunicação, o Hospital Geral (HG) esclarece que o fato da recém-nascida (RN) diagnosticada com espinha bífida estar regulada, é item obrigatório para atendimento porém, não é garantia de leito vago nas instituições, visto que temos um enorme déficit de leitos de UTI em nosso Estado e trabalhamos diariamente em superlotação.
 
O HG disponibiliza 10 leitos de UTI neonatal credenciados para os usuários do Sistema Único de Saúde e estamos com 16 RNs (UTIN 11 RNs e UCINCO 5 RNs) neste momento em nossa UTI, ou seja, atendendo com leitos extras abertos para garantir o atendimento integral aos nossos pacientes.  Além disso somos Pronto Atendimento 24 h para obstetrícia sendo referência em gestação de alto risco e portanto recebemos gestantes de todo o Estado com recém-nascidos que necessitam de UTI a todo momento.

A Direção
Imprimir