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Acusada de plágio, empresa explica metodologia de laudo sobre atropelamento
Da Redação - Wesley Santiago
A administradora da Forense Lab, Ludmila Rodrigues, respondeu sobre a acusação feita pelo Sindicato dos Peritos Oficiais Criminais de Mato Grosso (Sindpeco), que apontou plágio no laudo emitido pela empresa sobre a morte do verdureiro, Francisco Lúcio Macia, atropelado pela médica Letícia Bertolini, em abril deste ano, na avenida Miguel Sutil, em Cuiabá. O documento apontou a velocidade de pelo menos 95 km/h no momento do impacto.
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Sindicato acusa plágio em laudo que aponta velocidade de 95 km/h em carro de médica
“Não sabemos o motivo de a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) estar fazendo isto. Deveriam focar para poder dar celeridade ao processo e determinar a velocidade que ocorreu o sinistro. Ao invés disto, está se apegando ao laudo emitido por nós”, comentou a administradora ao Olhar Direto.
Ludmila ainda acrescenta que “chegou a nós a informação de que a requisição para esta pericia está há mais de dois meses parada. Só agora, com o nosso laudo, que solicitaram para fazer a medição. Criaram todo este teatro para falar que o laudo foi plagiado, sendo que a metodologia utilizada é feita para quando você não faz a medição no local”.
A empresa explica também que a metodologia utilizada é uma das melhores existentes para quantificar a velocidade sem estar no local: “Não há o que se falar em plágio. Além disto, tem a lei federal nº 9.610, de 1998, que versa sobre isto. No artigo oitavo está explicitado que existem algumas situações em que são excluídas questões de plágio. São elas: projetos matemáticos, projetos e conceitos, que é ligado a prova pericial. Além disto, existe a exclusão do plágio quando são atos oficiais, que é o caso do laudo da Politec”.
“Queremos saber quanto tempo a Politec vai demorar para entregar o laudo, que já estava parado há dois meses. Nós, em menos de 24 horas, conseguimos entregar. Se tivéssemos falado alguma coisa inescrupulosa ou absurda, já teriam rebatido tecnicamente. Até agora, não ocorreu nenhum argumento sólido contra o laudo em que nós representamos. A Forense Lab prefere gastar a energia produzindo algo efetivo para a sociedade do que ficar em confronto com órgãos públicos ou instituições. Confiamos na Lei”.
Imbróglio
O Sindicato dos Peritos Oficiais Criminais de Mato Grosso (Sindpeco) concedeu uma entrevista coletiva, nesta segunda-feira (11) e acusou a empresa Forense Lab, especializada em perícias e consultoria jurídica, de ter plagiado um laudo de 2014, de um caso ocorrido em Sapezal (529 quilômetros de Cuiabá). A categoria pretende ir ao Ministério Público Estadual (MPE) para fazer representação pela suposta cópia.
O presidente do Sindpeco, Antônio Magalhães, explicou que pelo menos 11 trechos do laudo teriam sido copiados de um documento de 2014, referente ao atropelamento de um promotor, ocorrido no município de Sapezal.
Antônio disse que laudos podem ter trechos parecidos, mas o fato de terem as mesmas frases chama a atenção: “É impossível dois acidentes de trânsito serem iguais. A chance de eu pegar o cálculo de uma acidente e transpor para outro caso é mínimo”, comentou o presidente.
Laudos
O laudo pericial sobre a morte do verdureiro Francisco Lucio Maia, 48 anos, ocorrido na noite do dia 14 de abril, na avenida Miguel Sutil, em Cuiabá, aponta que a vítima estava embriagada no momento do ocorrido. Ao todo, o homem estava com concentração de álcool quatro vezes acima do limite máximo permitido por lei. Em outro laudo, apresentado pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), é apontado que a velocidade do Jeep Compass, dirigido pela dermatologista, seria de pelo menos 30 km/h.
Laudo de uma empresa Forense Lab, especializada em perícias e consultoria jurídica, revela após análise de um arquivo de vídeo em que se registra imagens do momento do acidente que vitimou o verdureiro Francisco Lúcio Macia aponta que a velocidade do Jeep Compass dirigido pela médica Letícia Bertolini trafegava em velocidade acima de 95 km/h.
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“Não sabemos o motivo de a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) estar fazendo isto. Deveriam focar para poder dar celeridade ao processo e determinar a velocidade que ocorreu o sinistro. Ao invés disto, está se apegando ao laudo emitido por nós”, comentou a administradora ao Olhar Direto.
Ludmila ainda acrescenta que “chegou a nós a informação de que a requisição para esta pericia está há mais de dois meses parada. Só agora, com o nosso laudo, que solicitaram para fazer a medição. Criaram todo este teatro para falar que o laudo foi plagiado, sendo que a metodologia utilizada é feita para quando você não faz a medição no local”.
A empresa explica também que a metodologia utilizada é uma das melhores existentes para quantificar a velocidade sem estar no local: “Não há o que se falar em plágio. Além disto, tem a lei federal nº 9.610, de 1998, que versa sobre isto. No artigo oitavo está explicitado que existem algumas situações em que são excluídas questões de plágio. São elas: projetos matemáticos, projetos e conceitos, que é ligado a prova pericial. Além disto, existe a exclusão do plágio quando são atos oficiais, que é o caso do laudo da Politec”.
“Queremos saber quanto tempo a Politec vai demorar para entregar o laudo, que já estava parado há dois meses. Nós, em menos de 24 horas, conseguimos entregar. Se tivéssemos falado alguma coisa inescrupulosa ou absurda, já teriam rebatido tecnicamente. Até agora, não ocorreu nenhum argumento sólido contra o laudo em que nós representamos. A Forense Lab prefere gastar a energia produzindo algo efetivo para a sociedade do que ficar em confronto com órgãos públicos ou instituições. Confiamos na Lei”.
Imbróglio
O Sindicato dos Peritos Oficiais Criminais de Mato Grosso (Sindpeco) concedeu uma entrevista coletiva, nesta segunda-feira (11) e acusou a empresa Forense Lab, especializada em perícias e consultoria jurídica, de ter plagiado um laudo de 2014, de um caso ocorrido em Sapezal (529 quilômetros de Cuiabá). A categoria pretende ir ao Ministério Público Estadual (MPE) para fazer representação pela suposta cópia.
O presidente do Sindpeco, Antônio Magalhães, explicou que pelo menos 11 trechos do laudo teriam sido copiados de um documento de 2014, referente ao atropelamento de um promotor, ocorrido no município de Sapezal.
Antônio disse que laudos podem ter trechos parecidos, mas o fato de terem as mesmas frases chama a atenção: “É impossível dois acidentes de trânsito serem iguais. A chance de eu pegar o cálculo de uma acidente e transpor para outro caso é mínimo”, comentou o presidente.
Laudos
O laudo pericial sobre a morte do verdureiro Francisco Lucio Maia, 48 anos, ocorrido na noite do dia 14 de abril, na avenida Miguel Sutil, em Cuiabá, aponta que a vítima estava embriagada no momento do ocorrido. Ao todo, o homem estava com concentração de álcool quatro vezes acima do limite máximo permitido por lei. Em outro laudo, apresentado pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), é apontado que a velocidade do Jeep Compass, dirigido pela dermatologista, seria de pelo menos 30 km/h.
Laudo de uma empresa Forense Lab, especializada em perícias e consultoria jurídica, revela após análise de um arquivo de vídeo em que se registra imagens do momento do acidente que vitimou o verdureiro Francisco Lúcio Macia aponta que a velocidade do Jeep Compass dirigido pela médica Letícia Bertolini trafegava em velocidade acima de 95 km/h.