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Seis cidades de Mato Grosso têm situação de emergência reconhecida pelo governo

Da Redação - Wesley Santiago

Seis cidades de Mato Grosso tiveram a situação de emergência reconhecida pelo governo. Os decretos foram editados pelo chefe do Executivo, Pedro Taques (PSDB), e atendem aos municípios afetados pela paralisação dos caminhoneiros ocorrida no final de maio, além dos efeitos das chuvas em duas destas cidades. As publicações levam em conta os decretos municipais e têm validade de 90 dias, podendo ser prorrogados por igual período.

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Foram reconhecidas as situações de emergência de Brasnorte, Chapada dos Guimarães, Nobres, Nova Monte Verde, Planalto da Serra e Santa Cruz do Xingu.
 
Todos os decretos levam em conta que houve visitas técnicas da equipe da Defesa Civil do Estado e que foi constatado a situação de anormalidade nestes locais. Seja por conta da greve dos caminhoneiros ou pelas fortes chuvas na região.
 
Para evitar danos maiores ao abastecimento, durante a paralisação dos caminhoneiros, o governador montou um comitê de crise com participação da Polícia Rodoviária Federal (PRF), o Exército Brasileiro, distribuidores de combustíveis e outros segmentos econômicos para avaliar cada situação e propor planos de trabalho para solucionar o problema.
 
Segundo a Defesa Civil, essa homologação se dá como um reconhecimento legal do Estado. O decreto faz com os municípios possam adquirir produtos com dispensa de licitação. Planalto da Serra e Nova Monte Verde foram reconhecidos por conta das chuvas. Agora, os municípios podem mandar um plano de ação ao Governo Federal e receber recursos para executá-lo.

Avaliação

A informação massificada de que Mato Grosso estaria sofrendo “perdas milionárias” em receitas por causa da manifestação dos caminhoneiros não é verdadeira. Quem garante é o governador José Pedro Taques (PSDB) que ainda não recebeu o relatório técnico-contábil atualmente sendo preparado pela Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz).
 
Taques  entende que a crise é nacional e não apenas de Mato Grosso. “Essa crise não é do Estado de Mato Grosso; é bom que se diga. É uma crise nacional. A greve dos caminhoneiros ocasionou prejuízos para todos os Estados da Federação, para todos os municípios, para todas as empresas, para a União”, argumentou ele.

Atualizada e corrigida às 14h20
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