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Notícias / Cidades

Silval rebate Antônio Joaquim e cobra hombridade de conselheiros

Da Redação - Vinicius Mendes / Da Reportagem Local - Carlos Dorileo

O ex-governador Silval Barbosa se manifestou sobre as declarações dadas por políticos e conselheiros, citados em sua delação premiada, como Antônio Joaquim, que rebatem as informações passadas por ele. Silval afirma que tem documentos que provam tudo o que disse e que os citados deveriam ter hombridade e colaborar com a Justiça, para pagarem por seus erros.
 
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O ex-governador falou com a imprensa na tarde desta terça-feira (3) enquanto chegava à sede da Controladoria Geral do Estado (CGE) para a oitiva que faz parte do processo administrativo de responsabilização do caso das patrulhas rodoviárias. Silval foi questionado sobre as declarações de alguns dos citados em suas delações, como o ex-secretário de Fazenda e ex-chefe da Casa Civil, Eder Moraes, que rebateu as informações passadas à Justiça.
 
“Meu compromisso é com a verdade, onde eu estou sendo chamado eu estou indo depor. Onde eu tenho ido eu tenho mostrado meus documentos, eu não estou acusando falsamente ninguém, eu estou mostrando o que aconteceu dentro do Governo e a responsabilidade de cada um, aquilo que eu errei, aquilo que outros erraram, para que a população possa ter conhecimento do que aconteceu de fato”.

Com relação às declarações do conselheiro afastado do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Antônio Joaquim, que afirmou que as informações repassadas pelo ex-governador são mentira, Silval disse que tem provas de tudo o que disse.

“Tudo o que eu tenho é documentado, do Antonio Joaquim. Tudo o que eu passei para o Tribunal de Contas, de propina, da extorsão dos conselheiros, encabeçada pelo Carlos Novelli, pelo Sérgio Ricardo, tudo eu mostrei documentos, e a área que foi adquirida dele também foi tudo documentado”.

O ex-governador ainda recomendou que os envolvidos, assim como ele, deveriam ter hombridade e colaborem com a Justiça, ao invés de ficarem na defensiva.

“É o direito jus esperneandi dele [Antônio Joaquim] dizer que é mentira porque eles estão em uma posição de se defender. O que eles tinham que fazer é o contrário, colaborar também, contar o que aconteceu e pagar pelos erros que nós cometemos. Eles, como do órgão controlador, deveriam ter esta hombridade e falar a verdade e não ficar atacando, eu estou com a consciência tranquila”.
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