Com grande possibilidade de entrar no arco de aliança do governador Pedro Taques (PSDB) nas próximas horas, a juíza aposentada Selma Arruda (PSL) explicou que o veto a nove partidos, incluindo o do tucano, foi apenas uma "recomendação" da Executiva Nacional. Ela garante que em Mato Grosso a sigla não terá problemas em uma eventual coligação.
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Em entrevista ao
Olhar Direto, a pré-candidata ao Senado afirmou que esta questão de coligações já estava resolvida antes mesmo da resolução vetando os nove partidos chegar à imprensa.
“Antes deste documento vazar para imprensa já tínhamos solucionado esta questão. Na verdade, aquele documento é recomendatório e nós precisamos justificar que com todos aqueles vetos, seria quase impossível coligar. Então isso já foi superado e não será um problema”, afirmou a juíza aposentada.
Com este entendimento com o Diretório Nacional, tudo leva a crer que o PSL deve coligar com o PSDB e oficializar nos próximos dias a chapa de reeleição de Pedro Taques, com Nilson Leitão na primeira vaga ao Senado e Selma Arruda na segunda.
No período das convenções, que iniciou nesta sexta-feira (20), e terminará no dia 5 de agosto, o grupo político que tem o apoio de PSB, PPS, Patriota, Avante, SD e PSDB irá definir os nomes de suplentes para o Senado e do vice-governador.
Sachetti
O deputado federal Adilton Sachetti, que também pretende disputar o cargo de senador e foi o único político do estado a receber o apoio público do ministro Blairo Maggi (PP) também vem sendo assediado pelo grupo de Taques.
De acordo com membros do PSDB, houve o convite para que o parlamentar recuasse com o projeto de disputar o Senado e entrasse na chapa como vice de Taques no projeto de reeleição.
Ao
Olhar Direto, Sachetti afirmou ter marcado uma reunião com o governador no próximo sábado (21) para definir o assunto.