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Serys “aconselha” a Selma distanciamento de polêmicas de Bolsonaro

Da Redação - Érika Oliveira

Primeira e única mulher eleita senadora por Mato Grosso, a pré-candidata a deputada federal Serys Slhessarenko (PRB) aconselhou a juíza aposentada Selma Arruda (PSL) a se distanciar das declarações polêmicas que são dadas pelo pré-candidato a presidente da República por seu partido, Jair Bolsonaro. Selma tenta, assim como Serys conseguiu um dia, chegar ao Senado. E na opinião da ex-senadora, a juíza aposentada pode conquistar a vaga em função do trabalho que prestou por Mato Grosso enquanto magistrada.

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“A juíza Selma é uma pessoa que tem um trabalho prestado e ninguém pode discutir isso. Eu acho que a candidatura dela vai depender de como ela irá se posicionar diante de determinadas questões, que não será obrigatoriamente dentro dos princípios que o presidenciável Jair Bolsonaro defende”, disse.

Selma Arruda concorre pela primeira vez a cargos eletivos. Juíza de direito, a magistrada decidiu deixar a toga, segundo ela, por estar “decepcionada” com a Justiça. Ela ganhou notoriedade por atuar contra o crime organizado no Estado e expedir ordens de prisões a ex-governadores, ex-deputados e secretários de Estado.

Filiou-se ao PSL, partido de Bolsonaro e, embora o apóie, garante que não concorda com 100% do que ele diz. Vale lembrar que, apesar de não assinar embaixo de todas as falas do pré-candidato à presidência, Selma não faz questão de esconder sua admiração pelo político. Em entrevista ao Olhar Direto, logo que sua pré-candidatura foi anunciada, a juíza aposentada deu declarações que geraram bastante repercussão, ao chamar o presidenciável de “mito”.

“Se Deus quiser vai ser presidente do Brasil. Meu coração está muito feliz, eu encontrei muita gente no gabinete dele, de todo lugar do país. O homem realmente é um fenômeno, ele é um mito”, disse, na época.

Serys, por sua vez, rechaça o discurso do social liberal e afirmou que teme uma eventual eleição do mesmo. “Quando eu o ouvi dizer que fez quatro filhos homens e escorregou e fez uma mulher, eu vou pensar o que disso? Aquela história de que usava verba indenizatória para “comer gente”, como que um presidente da República diz uma coisa dessas? Então, tem muita coisa complicada”.
 
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