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Fora do páreo, Edna Sampaio pede à Executiva Nacional para avaliar aliança com PR

Da Redação - Carlos Gustavo Dorileo

Sem sucesso para emplacar uma candidatura própria pelo Partido dos Trabalhadores (PT), a professora Edna Sampaio, que pretendia concorrer ao Governo, protocolou um recurso junto a Executiva Nacional do partido para que as condições da aliança com o PR no estado de Mato Grosso seja avaliada.

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A decisão do partido em seguir com o grupo do senador Wellington Fagundes (PR) foi tomada durante a convenção realizada nesta manhã. Dos 16 votos, sete foram a favor da candidatura própria e nove contra.

Ao lado da também professora Enelinda Scala, que tinha o projeto de se candidatar ao Senado, Edna Sampaio afirmou que o partido está rachado e que ambas entraram com o recurso em respeito aos militantes do partido, que tinham o desejo de apoiar a candidatura própria e não eram favorável à coligação com Fagundes, por ele ter apoiado o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

“Em respeito a esta militância, nós estaremos entrando com um recurso junto a Executiva Nacional para que avaliem as condições da aliança com o PR aqui em mato Grosso, que é um partido que não faz parte da tática eleitoral do partido em âmbito nacional”, explicou a petista.  

O partido desde as últimas semanas estva dividido em duas alas. Uma delas defendia a coligação com o grupo de Fagundes e outra apoiava a candidatura de Edna Sampaio. Para este segundo gurpo, a aliança com o republicano não garante um palanque forte para o ex-presidente Lula em Mato Grosso. 

Na semana passada, Edna Sampaio e Enelinda chegaram a ir para São Paulo conversar com a presidente nacional do partido, Gleisi Hoffmann pra viabilizar o projeto majoritário em Mato Grosso.

O acordo do presidente estadual da sigla, Valdir Barranco, com Fagundes foi feito com base em três prioridades do PT. A principal delas, segundo Barranco é exatamente garantir palanque para o ex-presidente Lula no estado.

“A dinâmica do PT é de dialogo, de democracia. Nós tínhamos desde o inicio colocado como prioridade colocar uma aliança de centro esquerda o que não foi possível, porque PDT, PSB e PCdoB foram tomando outros rumos e o Partido dos Trabalhadores buscou com o PR, com o senado Welligton Fagundes a possibilidade que possamos alcançar nossas prioridades, ou seja, o presidente Lula”, afirmou o parlamentar.

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