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Polícias do Brasil e Paraguai tentam localizar suspeitos e celular de estudante de medicina morta com 16 facadas

Da Redação - Wesley Santiago

As policiais do Brasil e do Paraguai estão à procura do celular da estudante de medicina Erika de Lima Corte, 29 anos, assassinada com 16 facadas, na madrugada de segunda-feira (20), na cidade de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, que faz divisa com Ponta Porã, em Mato Grosso do Sul. Até o momento, as autoridades trabalham com dois suspeitos de terem cometido o homicídio. O velório da universitária acontece na Câmara de Vereadores de Pontal do Araguaia (518 quilômetros de Cuiabá).

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Os policiais paraguaios pediram auxílio aos brasileiros para rastrear o celular da universitária e também na identificação de suspeitos. O Ministério Público do país vizinho, responsável pela investigação, ainda solicitou à universidade onde ela estudava os nomes dos alunos matriculados no curso de medicina, do primeiro ao terceiro ano.
 
Segundo familiares, antes de ser trasladado para Mato Grosso, o corpo da universitária foi velado no Paraguai, onde ela estudava e tinha amigos. Depois disso, o ex-prefeito de Pontal do Araguaia Raniel Corte, que é pai da vítima, foi até o país vizinho para buscar o corpo da filha. A jovem foi servidora do município e trabalhou como enfermeira.
 
O Ministério Público do Paraguai aponta duas pessoas responsáveis pela morte da estudante de medicina. Ela teria encontrado com dois homens na noite que precedeu o crime, sendo um volta das 20h e outro às 22h30.
 
O corpo foi encontrado com um pano branco sobre o rosto, no quarto de um apartamento. Ela dividia a residência com a colega de faculdade, Milena Oliveira. A jovem relatou ter saído de casa por volta de 17h e, quando retornou de madrugada, encontrou o corpo da colega no quarto.
 
Segundo o promotor, Gabriel Segovia, a jovem estava solteira e não tinha relacionamentos amorosos. Em nota, a prefeitura de Pontal do Araguaia lamentou a morte da jovem e decretou luto oficial de três dias. (Com informações do G1)
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