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Wellington defende gestão descentralizada na saúde e participação dos filantrópicos

Da Redação - Lucas Bólico

O candidato ao Governo de Mato Grosso Wellington Fagundes (PR) aposta na descentralização na gestão da saúde em Mato Grosso como palavra-chave para minimizar o que classifica como realidade caótica vivida pela população de Mato Grosso. Essa foi a tese defendida pelo senador para resolver os problemas de atendimento ao mato-grossense  durante debate promovido pelo Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Mato Grosso (Cosems), no hotel Fazenda Mato Grosso, em Cuiabá.

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“Temos um modelo de gestão instituído que é o tripartite, com recursos oriundos da União, do Estado e dos municípios, esse tipo de gestão requer parcerias para ser efetivo na ponta. Além disso, sem trazer para dentro da gestão os hospitais filantrópicos, as chances de dar certo são menores ainda”, assegurou o republicano.
 
Wellington defendeu maior participação dos hospitais filantrópicos e explicou que as unidades prestam serviço de alto nível e a custos mais baixos.  “Quanto mais parcerias, mais a Saúde estará atuando na área preventiva”, afirmou. “Quando eu digo parcerias, estou reforçando o apoio às gestões dos municípios, pois essa deve ser a conduta de um governador e eu sou um municipalista convicto”, completou.
 
O candidato disse ainda que a gestão atual não tem feito a correta destinação dos recursos que chegam de Brasília. “O que resulta no fechamento de unidades no interior, no padecimento da população e na superlotação das unidades de Cuiabá e de Várzea Grande, por exemplo. Nesse ‘modelo’ não há dinheiro que chegue”, destacou Fagundes.
 
Hospital Universitário
 
Wellington lembrou ainda durante a reunião que os problemas na saúde poderiam ser bem menores e mais administráveis se a nova unidade do hospital universitário da UFMT estivesse em funcionamento. A obra, que tem mais de R$ 80 milhões em conta, já deveria estar em pleno funcionamento, já que o projeto está há quase quatros anos paralisado.
 
“O novo hospital universitário é um dos melhores projetos em termos de arquitetura e que prevê uma cidade da saúde em seu entorno. Tem dinheiro reservado para isso na conta do Estado e as pessoas estão a cada dia que passa se amontoando no pronto-socorro, atendidas e internadas em macas e morrendo. Não há falta de recursos, o que há é falta de compromisso com a vida das pessoas”, desabafou.
 
Ele destacou ainda a mobilização que articulou junto à Bancada Federal de Mato Grosso, no ano passado, para liberar mais de R$ 30 milhões para repasse de urgência aos hospitais filantrópicos. E, essa semana, em nova ofensiva em Brasília, esteve reunido com cinco ministros para viabilizar mais de R$ 12 milhões para a Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá, onde novamente os profissionais da unidade estão sem salários e o atendimento prejudicado.
 
Propostas
 
Wellington já anunciou o fortalecimento dos hospitais regionais como meta de governo e recentemente disse que vai transformar o hospital municipal de Tangará da Serra em um complexo regional. Entre suas propostas estão ainda valorizar e capacitar os profissionais da saúde; apoiar os municípios nas suas necessidades locais de atendimento no âmbito do SUS; aportar recursos para assegurar o funcionamento do sistema de saúde; fomentar e estimular ações de gestão administrativa para melhorar o atendimento às pessoas; enfrentar a situação de disparidade da distribuição de leitos hospitalares e de UTI disponíveis; revisão do modelo e investimento na regionalização e descentralização dos serviços de saúde no Estado. As informações são da assessoria de imprensa.
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